UNITA faz-se de pobre para esconder apoio de ‘marimbondos’

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As alianças entre a UNITA de Adalberto Costa Júnior e alguns empresários antes associados ao ex-presidente, José Eduardo dos Santos, são sinal de que a direcção deste partido, mais uma vez, pretende confundir os seus próprios militantes, em primeiro lugar, e depois ‘fintar’ o Estado angolano.


Uma gentileza do Na Mira do Crime

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facto, e que têm enchido os cofres da UNITA com o dinheiro roubado do Estado angolano durante décadas.

Nesta fase da campanha eleitoral, com algumas incertezas à mistura, o Galo Negro está a passar a imagem aos seus militantes de que não tem dinheiro para adquirir material de propaganda, nem de pagar outras despesas atinentes às eleições.

O fingimento de que não tem dinheiro é tal que até se esquece que recebeu algum financiamento do Estado, para além dinheiro arrancado coercivamente das quotas.

Sabe-se que as constantes deslocações que Adalberto Costa Júnior foi fazendo ao exterior do país visavam principalmente estudar caminhos mais fechados para fazer chegar o dinheiro ao interior do país, sem que as autoridades se apercebam.

Aqueles que dominam este cenário dizem que ACJ é um líder despesista, pois, mesmo sabendo da crise financeira que o partido enfrentava, ele não parava de viajar para exterior, alojando-se em hotéis de luxo.

Agora, com o recebimento do dinheiro disponibilizado pelo Estado, para custear as eleições, a UNITA decidiu usa-lo mais para as deslocações nas diferentes províncias do que para feitura do material de propaganda, deixando a impressão de que não recebe dinheiro dos ‘marimbondos’, devidamente identificados.

Nessa estratégia aquisitiva de “dinheiro sujo” está João Vahekeni, um velho diplomata da UNITA belicista e, que nos últimos 40 anos, deambulava entre Alemanha e Suíça.

Vahekeni, que integra a lista de candidatos a deputado, terá sido usado, nos últimos dias, como uma espécie de embaixador itinerante, desvaziando poderes do Secretário para as Relações Internacionais, Rafael Massanga Savmbi.

Este tem sido preterido por não ter apoiado ACJ na eleição a liderança do seu partido.

É João Vahekeni que facilita encontros de ACJ com empresários nacionais e estrangeiros, com ligações de Isabel dos Santos e sua irmã, Tchizé dos Santos.

Em caso de Vitória nas eleições de 24 de Agosto, a UNITA perdoaria toda roubalheira por elas praticadas Internamente, o assunto sobre o recebimento de dinheiro dos filhos do antigo Presidente tem suscitado acesos debates entre aqueles que acham que é bem-vindo e deve ser usado já, e aqueles se opõem à qualquer negociata com os ‘marimbondos’ porque consideram tratar-se de dinheiro ilícito, e que comprometeria o combate a corrupção, de facto, que o partido apregoa.

Uma segunda opção para fazer chegar o dinheiro desviado dos cofres do Estado para apoiar a UNITA seria o empresário Francisco Viana, mas este tem tido sérios problemas para honrar com tal desiderato, embora seja ele quem faz as pontes entre ACJ e os empresários ‘marimbondos’ muitos deles já sem grande expressão financeira.

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