UNITA desconhece o empenho do governo de Malanje no combate à fome e a pobreza

Por Afonso Eduardo

Secretário Provincial da UNITA em Malanje, Mardanes Calunga, manteve hoje, 02 de Agosto, uma entrevista no Factos Diários, para falar do estado político e social da Província da Palanca Negra Gigante.

Segundo o político, no que concerne os programas de combate à fome e a pobreza, Malanje está muito longe se comparar com as outras províncias do país e suspeita que os valores têm tido destinos incertos.

“Nós temos estado a visitar os municípios, o que constatamos é que tem havido muitos milhões de kwanzas, mas não há conteúdo e materiais que justificam que está se combater a fome e a pobreza”. Mardanes, revelou que nenhuma das administrações quer o governo da província, conseguiu identificar quantos malanjinos saíram pelo menos da linha da pobreza.

“Se formos perguntar ao governo, quantos já saíram da fome e da pobreza, não vão nos dizer, porque, não têm estatística para tal. O que podemos a dizer é que quanto o combate à fome e pobreza em Malanje, não está surtir nenhum efeito”, explicou.

Mardanes Calunga secretário da UNITA em Malanje

Dentro do cumprimento das orientações do Executivo angolano virado ao Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à pobreza, as administrações Municipais têm disponibilizado Kits para alfaiataria, Recauchutagem, mecânica-Auto e motorizadas para apoiar os ex-militares e famílias vulneráveis.

Para o político, esta prática em Malanje não é visível, “o que pude constactar é que o Governo tinha apelado aos comerciantes e alguns singulares de Malanje a fim de contribuírem com alguns bens e fazer chegar ao governo e este entregar a população o que não foi suficiente, de lá para cá, nunca mais vimos o governo a fazer alguma coisa para a população”, revelou.

Secretário Provincial de Malanje, reconhece que o município de Cangandala foi o único que se beneficiou de alguns programas do Combate à fome e a pobreza, o exemplo está na construção de chafarizes em algumas comunidades.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »