UNITA acusa os órgãos públicos de cumprir agenda política do MPLA
O Secretariado Executivo do Comitê Permanente da Comissão Política da UNITA, realizou hoje, em Luanda, uma conferência de imprensa para falar da situação política do país e das acusações que pesam sobre os ombros do Presidente Adalberto Costa Júnior. De acordo com a declaração política a que o Factos Diários teve acesso, ficou a garantia de que “a atacar o Presidente da UNITA é mesmo que atacar a UNITA”.
Por Isidro Kangandjo
Depois de se ter vivenciado nos órgãos públicos acusações sobre Adalberto Costa Júnior, a UNITA volta a criticar o MPLA de ser um partido divisionista, antipatriótica, corporativa, corrupta e corruptora por ter supostamente orientado os órgãos públicos para “diabolizar” a imagem do Presidente do Galo Negro.
“ Órgãos de Comunicação Social Públicos, pagos com o dinheiro de todos nós, foram instruídos e, elegeram o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior como alvo a abater, para o efeito, usam “bocas de aluguer”, financiadas com dinheiros públicos com os quais ousam comprar a falsificação de provas, num claro expediente fraudulento e criminoso para sustentar as suas infames e miseráveis acusações”, disse a Comissão política.
A UNITA fez saber à imprensa local que o regime actual chegou ao seu fim e já não tem soluções para os graves problemas do país e apontam o problema do lixo em Luanda como o exemplo de vários problemas que não são resolvidos. “promover a difamação e o assassinato de carácter dos promotores da mudança são actos de claro desespero que não significam a democracia, contudo, não vão impedir a alternância democrática em 2022”, afirmaram.
A UNITA critica as vozes que pensam numa mudança radical e advoga uma mudança pacífica e inclusiva, feita por via eleitoral nos Marcos da Constituição e da lei desde que seja realizada com sentido de Estado e patriótico.