Trabalhadores da ZEE entram com acção no Tribunal do Trabalho

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Funcionários da Zona Económica Especial (ZEE) – Luanda – Bengo, deram entrada, recentemente, de uma acção junto do Tribunal de Trabalho, para reclamar o pagamento de retroactivos feito pela anterior gestão daquela empresa.


Segundo fontes deste portal, que optaram pelo anonimato, o processo com o N° 1690/23 AZ, segue trâmites legais na sala do Trabalho da Comarca de Belas.

De acordo ainda com as mesmas fontes, sem explicação aparente, a anterior gestão da ZEE terá distribuído ao “board” e um número limitado de funcionários um retroactivo de cerca de 600 milhões de Kwanzas.

“Este valor foi pago a alguns trabalhadores sem qualquer critério e sem nenhuma explicação aparente. Alguns Administradores, nomeadamente Amorbelo Sitongua, Sebastião Cambanza e Carla Silvestre, receberam até 90 milhões de Kwanzas, enquanto alguns funcionários encaixaram somente cerca 300 mil de kwanzas”, lamentaram em coro.

Na visão dos alegados lesados, toda e qualquer relação laboral pode estar sujeita a existência de conflitos e neste caso em particular, a via para a resolução deste conflito laboral é a sala do trabalho.

“A gestão da ZEE, pelo menos a anterior, cometeu alguns atropelos que queremos ver resolvidos. E de certeza que assim o farão, na medida que alguns destes membros fazem parte do Conselho de Administração actual”.

Segundo a nossa fonte, “não se percebe o porquê que forças internas incluindo os mesmos Administradores, que por lutas de cadeira, têm combatido o actual PCA, Dr.Manuel Pedro, usando como arma, um empréstimo feito pela empresa no valor de 145 milhões de kwanzas, para a compra de uma residência para si, que tem sido descontado do seu salário”, concluiu.

Importa ainda referir que os mesmos relatam que na gestão do actual PCA os funcionários vêem melhoradas as suas condições sociais, mormente aumentos salariais, empréstimos e adiantamentos para resolução de problemas pessoais.

Não obstante este factor, os trabalhadores alegam estar a encontrar resistência por parte de alguns Administradores. Sendo assim, o colectivo aguarda pelo desfecho do processo junto da sala de trabalho do Tribunal da Comarca de Belas.

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