Trabalhadores da Refinaria de Luanda podem cruzar os braços nos próximos dias

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Os trabalhadores da Refinaria de Luanda, localizada na Petrangol, anunciam paralisar as actividades laborais, caso as preocupações levantadas no caderno reivindicativo não forem atendidas no prazo de trinta dias.


Por Kamaluvidi Baltazar

Esta informação foi avançada ontem, segunda-feira, pelo porta-voz do Sindicato dos trabalhadores da referida empresa, esta que tem prestado vários serviços à Sonangol.

Em entrevista à Despertar, Adelcio Fernandes fez saber que o grosso dos trabalhadores exige o enquadramento directo na empresa petrolífera, a Sonangol, nas vestes de instituição que faz a gestão da Refinaria de Luanda e demais empresas vocacionadas.

Além do enquadramento, os trabalhadores exigem, igualmente, aumento salarial e melhores condições de trabalho, revelando que tem havido uma violação constante dos direitos dos trabalhadores previstos na Constituição e na Lei Geral do Trabalho de Angola.

O responsável pela comunicação destes funcionários, Adelcio Fernandes, adiantou ainda que estão abertos para uma possível negociação. Ao contrário disto, dentro de duas semanas haverá uma paralisação total dos trabalhos.

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