SFT- ANGOLA, defende equilíbrio no custo do combustível como forma de travar a alta no preço do peixe no mercado

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O consórcio de pesca industrial SFT Angola, o grupo que junta um conglomerado de empresas que actuam no ramo da pesca industrial no País, defende o equilíbrio no preço do combustível como forma de travar a alta no preço do peixe, que se tem verificado no mercado nacional nos últimos tempos.


REDAÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS

O maior fornecedor de pescado congelado entende que a revisão no custo do combustível (gasóleo) irá jogar um papel importante para que a caixa de peixe congelado registe descida no seu preçário, esta posição é manifesta pelo consócio de pesca industrial e maior fornecedor do produto no País.

Na visão do grupo a disparidade de valores praticados na compra do combustível pelos armadores semi-Industriais é abismal.

António Gama Júnior, administrador executivo do Grupo SFT Angola e vice-presidente a Associação de Pesca Artesanal, Semi-Industrial e Industrial de Luanda (APASIL), disse que seria bom que todas as empresas do sector abastecessem as suas embarcações ao preço do combustível subvencionado, que é 135 kz (o litro do gasóleo) casoncontrario o ideal seria encontrar um valor que não pese tanto na estrutura de custo da empresas do segmento industrial.

Actualmente, as embarcações industriais operadas pela SFT-ANGOLA empresas do sector pesqueiro que detém 60% da quota do mercado, abastecem obrigatoriamente no mar a 1.070 Kz, o litro o mesmo valor pago pelos barcos internacionais de mercadoria que atracam nos portos comerciais.

Caso o Governo reduza o combustível, poderemos baixar o preço da caixa de peixe em 30% assegurou António Gama Júnior.

No caso da SFT os combustíveis representam perto de 80% na estrutura de custos, segundo o seu administrador executivo, este peso operacional impacta fortemente no preço praticado pelo consórcio que tem uma quota aproximadamente de 60% do mercado.

Este preço, segundo António Gama Júnior, é seguido pelos outros operadores, nomeadamente da pesca artesanal e semi-Industrial, o que provoca uma concorrência desleal, e consequentemente o encarecimento generalizado do peixe.

“Os armadores semi-Industriais compram o litro de gasóleo à 135 kz, já os Industriais adquirem o mesmo produto à 1.070 kz, uma disparidade de aproximadamente 85%”, referiu António Gama Júnior, acrescentando que no final das contas todos vendem ao mesmo preço..

No entender do consórcio e da APASIL, o ideal seria encontrar um preço de equilíbrio que não prejudicasse tanto os armadores industriais. No caso da SFT Angola em concreto, os combustíveis representam perto de 80% na estrutura de custos.

“Os nossos pesqueiros gastam a volta de 20 mil litros de combustível por dia e só transportam 1.200 toneladas de pescado, enquanto, um transportador gasta 5 mil litros de combustível por dia e transporta 4.500 toneladas de pescado, sendo, nesse sentido, 15 vezes mais eficiente no transporte de pescado que um pesqueiro”, explicou.

Segundo aquele responsável, é necessário que o Estado permita que as empresas do sector, usem os navios transportadores.
“Se utilizarmos os transportadores, podemos tornar as nossas operações com menos custos e no final das contas todos ganhamos”, disse António Gama, acrescentado que os transportadores foram retirados por força de um decreto do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos.

Segundo o Administrador que também é vice-presidente da APASIL à medida prejudica gravemente a província de Cabinda, tendo tambem tornado a caixa de peixe mais caro, viste que esta província é abastecido por camiões-frigoríficos que entram obrigatoriamente para RDC, por terra, para chegar a Cabinda.

Consórcio vai construir um entreposto frigorífico em Malanje para baixar o preço do peixe vendido na zona leste de Angola

A SFT- ANGOLA, vai construir um entreposto frigorífico em Malanje para reduzir o preço da caixa de peixe congelado nas restantes províncias do País e colocá-lo ao preço praticamente em Luanda.

A empresa quer fazer uso do caminho-de-fero de Malanje para passar abastecer a futura logística de destruição, cujo abjectivo é sustentar a zona centro Norte e as provincias do leste de Angola, nomeadamente as Lundas Norte e Sul, Moxico com preços baixos.

António Gama, administrador executivo da SFT- Angola, assegura que o propósito da sua empresa é pôr o preço do peixe fora de Luanda sem grandes diferenças ao praticado em Luanda.

O entreposto frigorífico a ser construído em Malanje conservará 20 mil toneladas de pescados e outros produtos.

O que falta, segundo a SFT, é apenas autorização do Porto Comercial de Luanda, visto que existem protocolos avançados com o Caminho-de-Ferro de Luanda e com o governo de provincial de Malanje. Quando a outros projectos em carteira, o consórcio assegura que pretende construir no País, ainda este ano, uma fábrica de rede, não só para indústria pesqueira mas também para a industrial agrícola.

A empresa assegura que objectivo é também exportar estes produtos, a serem feitos em Angola, para América latina.

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