Sexo com chefes ajudou na igualdade de género no Comité Central e na lista de Deputados do MPLA

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Uma informação vinda dos militantes do município de Belas, concretamente no Distrito Urbano do Kilamba, municípios de Cacuaco e Cazenga, apontam que, na selecção de mulheres ao Comité Central e a deputados para o acento parlamentar do MPLA, levou muitas mulheres a trair os seus cônjuges.


Por Isidro Kangandjo


Com o anúncio de alargamento de membros do Comité Central de 497 para 693 e a valorização de género de 346 candidatos do sexo masculino e 347 do feminino, motivou muitos líderes do partido MPLA realizarem uma maratona sexual em troca de uma vaga.


Os coordenadores dos grupos de acompanhamento nos municípios e dirigentes locais, contam as fontes, foram os principais autores de promoção de mulheres por via sexual apesar de elas serem casadas a longa data. As fontes alegam que, apesar do caso ter acontecido em várias províncias, em Luanda, sobretudo nos municípios de Belas, Cacuaco e Viana, foi mais notórios.


MULHERES QUE DERAM SEXO MAS NÃO ENTRARAM


Algumas mulheres membros da OMA, braço feminino do MPLA-PT, passaram pela prova do sofá, porém, contam as fontes, só tiveram a sorte de entrar aquelas que traíram os seus esposos com os coordenadores de grupos de acompanhamento, Primeiros Secretários municipais ou quadros do Secretariado Provincial do Partido.


“Estas mulheres que não entraram, algumas foram acomodadas em outras funções e outras querem sair do partido por se sentirem enganadas pelos seus chefes. A minha camarada amiga contactou-me perguntando se eu estivesse interessado nessa jogada, mas não aceitei pelo facto de ela ser noiva de alguém. Entretanto, procurou outros caminhos, cedeu ao sexo, mas não constou da lista”, revelou.


Alguns nomes de dirigentes que terão participado deste jogo sexual para a promoção do género no MPLA foram citados, por falta de autorização das fontes preferimos não revelar.


ABANDONO DE MILITÂNCIA DO MPLA


De 22 a 24 do mês de Junho, um grupo de mulheres decidiu abandonar as fileiras do MPLA liderado por João Manuel Gonçalves Lourenço, outras deixaram a vida política activa e outras ingressaram na oposição.


No Distrito Urbano do Kilamba, município de Belas, Isabel Laurindo, Maya Fernandes e outros militantes que actuavam na JMPLA, braço juvenil do MPLA e OMA, braço feminino do MPLA, deixaram o partido por encontrarem decepções sobretudo na desvalorização de quadros e promoções via sexo e amiguismo.

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