Rigor do Director cessante do Maria Pia terá  frustrado agentes do mal  

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Em apenas um ano, Dr.  Azevedo Ekumba,  Director Geral cessante do Hospital Josina Machel, ou simplesmente “Maria Pia” conseguiu de despoletar contratos miliários e reduzir o número de empresas que prestavam serviços naquela unidade sanitária. Depois do Gestor ter efectuado a entrevista aos Factos Diários, três semanas depois o Ministério da Saúde decidiu fazer movimentação de quadros onde Azevedo Ekumba foi atingido.


Por Afonso Eduardo

Na grande entrevista que o dirigente efectuou  há um mês ao Factos Diários, fez saber que  rescindiu contracto com todas as empresas que prestavam serviços naquele hospital, que são no total 131 porque, segundo fez saber,  algumas delas nunca tiveram contractos. Eram apenas prestadoras de serviços e apenas 50 empresas tinham contractos.

“Cortamos tudo porque algumas empresas tinham contractos mal feitos, sem as normas conforme manda a lei de contratação pública, com um orçamento milionário que nem suportavam com as condições financeiras do hospital. A única alternativa era cortar os contratos e, infelizmente, isso frustrou muita gente por causa dos seus interesses”.

A frustração, não demorou de se manifestar e, de imediato, terão influenciados a autoridade máxima da saúde, Ministra Silvia Lutucuta que, dentro da sua dinâmica de movimentação de quadros, sentiu-se oportuna mutilar o diretor que teve missões de cumprir a bandeira levantada por Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço que é o Combate à Corrupção, impunidade, compadrio e outros males que adiaram o futuro de Angola.

O castelo de muitas pessoas que envolviam inclusive elementos do poder político, viu-se desmoronado por causa da dinâmica e transparência de Dr. Azevedo Ekumba e a sua equipa técnica. O diretor cessante do Maria Pia, disse na altura que o número de empresas que pestavam serviços naquela unidade passou de 131 para 20 empresas. Com essa redução, os custos quer para o Hospital e ao Estado, reduziu de forma significativa.

“Contamos com menos de 20 empresas, ou seja, das 131 empresas que existiam no Hospital, resumimo-las em menos de 20. De acordo com a contratação pública, as empresas prestadoras de serviço têm uma duração de 48 meses, mas aqui encontramos empresas que ficaram 17 anos. Será que só elas que sabem e devem trabalhar? É preciso dar oportunidades aos outros”, disse.

Segundo uma informação que tivemos acesso, no dia 10 deste mês, a Ministra da Saúde efectuou movimentações de quadros onde Dr. Azevedo Ekumba vai exercer o cargo de director geral do INEMA, Dr. Carlos Zeca sai do Hospital geral para assumir para dirigir Maria Pia, Dr. Agostinho Matamba abandona o Hospital Américo Boavida para digerir a junta médica.

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