Retarda a ejaculação: Desmantelada rede de produção clandestina de ´bebida do sexo´ em Luanda

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Uma operação do Serviço de Investigação Criminal (SIC) resultou no encerramento de uma fábrica clandestina que produzia uma suposta bebida energética com promessas de potenciar o desempenho sexual masculino. Localizada no bairro Chimbicato, em Luanda, a fábrica operava há dois anos sem qualquer controlo sanitário. Os envolvidos, cidadãos ruandeses e angolanos, foram detidos, enquanto as autoridades se apressaram a fechar outro estabelecimento ligado à mesma rede na província da Huíla.


Por Feliciano Jacinto

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) desmantelou uma fábrica clandestina de bebidas energéticas no distrito urbano da Camama, Luanda.

A operação, que ocorreu na última sexta-feira, revelou que o local operava há dois anos, utilizando garrafas recolhidas nas ruas e ingredientes de origem duvidosa. A bebida, que era comercializada sob o nome de “Kambucha”, prometia aumentar a potência sexual masculina, de acordo com um dos acusados.

Segundo o porta-voz do SIC, Manuel Halaiwa, a fábrica utilizava uma mistura perigosa de produtos químicos e naturais, entre os quais pau de Cabinda, mel, gengibre e açúcar. “As garrafas eram recolhidas nas ruas, limpas precariamente e reembaladas numa residência improvisada.

As principais rotas de venda incluíam pequenas lojas e cantinas espalhadas por diversos bairros”, revelou o porta-voz.

Além de encerrar a fábrica em Luanda, as autoridades descobriram outra unidade associada à mesma rede na província da Huíla, que também foi imediatamente fechada. A empresa, identificada como MG-Kambucha, operava com o mesmo esquema e fórmula duvidosa da bebida.

O porta-voz do SIC na Huíla, Segunda Quitumba, afirmou que esta ação foi essencial para pôr fim a uma operação clandestina que colocava em risco a saúde pública.

Os detidos enfrentam acusações de falsificação de produtos alimentares e atentado à saúde pública, aguardando julgamento nas próximas semanas

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