Regime angolano impede entrada do líder do MUN em Angola

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O Presidente do projecto político denominado Movimento de União Nacional-MUN, Karl Mponda, está ser impedido de entrar para Angola. O político que se encontra retido nas terras lusas, desde o dia 13 do mês em curso, aventa-se que a sua retenção tenha sido motivado pelo regime angolano.


Por Joaquim Paulo

Falando ao Portal Factos Diários, o Secretário-geral daquele projecto político, Fostem Garcia, lamentou esta retenção de Karl Mponda uma que se trata de um cidadão angolano que tem o direito, assim como qualquer outro cidadão, de regressar ao seu país.

 “Fostem Garcia começou por discorrer sobre o “terror” que o Presidente do projecto que secretaria vive nas terras de Camões. O secretário adiantou que, numa primeira instância, foi “travado” devido a caducidade de alguns documentos e que, no dia seguinte, tendo este acautelado a situação no intuito de continuar a sua viagem, já que estava de passagem.

“Disseram-nos que teria a situação resolvida no dia 14, mas sem sucesso”, continuou o Secretário, para mais adiante dizer que o seu líder foi chamado para um quarto isolado no consulado de Angola, onde foi informado que o seu regresso no país não está a ser reavida por ordens superiores.

Questionado se a retenção do Presidente poderá interferir na corrida do MUN às eleições que se avizinham, Fostem Garcia respondeu, sem balbuciar, que o seu movimento não está preocupado em concorrer, mas sim com a sua imediata legalização. “Reter o líder do MUN é o mesmo que prejudicar o país. Ele não vem trabalhar para a sua família, mas sim para o povo angolano”, concluiu.

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