Receios de desvio de dinheiro explicam fraca adesão dos militantes da UNITA na campanha “senso do membro”
A campanha do senso do membro, desenvolvida pela UNITA, iniciada no dia 16 março de 2024, regista pouca adesão dos militantes do partido do Galo Negro, devido a suspeitas do dinheiro que estão pagar para tratar um cartão de militante ser desviado por membros da direcção do partido.
A UNITA está a praticar o preço de três mil Kwanzas para militantes das zonas urbanas tratarem o documento de identificação partidário, quando na zona rural paga-se dois mil Kwanzas ou entrega-se uma galinha na ausência de dinheiro.
Os militantes queixam-se de aproveitamento e extorsão por parte da direcção da UNITA, que usa fundos do partido para compra de supostas casas luxuosas no exterior do país para um restrito grupo de pessoas próximas ao líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior.
Segundo um membro da JURA, braço juvenil do maior partido na oposição, desde que o senso começou não foram ainda cadastrados 500 militantes, devido a falta de dinheiro dos militantes e divido também receios de corrupção.
Os militantes da UNITA queixam-se que Adalberto Costa Júnior tem dado destino incerto das verbas do partido, entendendo, a exiguidade de dinheiro, diz a fonte, criou essa campanha para roubar o pouco que os militantes têm.
