Processo de privatização das fábricas de cimento atrapalha sector da construção

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Em um ano, preço do cimento já subiu perto de dois mil kwanzas em relação ao ano passado.


Por Joaquim Paulo


De acordo com uma matéria, publicada recentemente pelo Expansão, o País possui cinco fábricas de cimento, nomeadamente, Nova Cimangola e CIF (praticamente paralisada e em processo de privatização), em Luanda, Cimenfort, província de Benguela, Secil (Lobito) e FCKS, situada na província do Cuanza Sul.

Até o ano passado, o país possuía uma capacidade instalada de produção de em torno dos 8,6 milhões de toneladas de cimento por ano.


De igual modo, a matéria sublinha que, actualmente, o saco de cimento de 50 Kg está a ser vendido à volta dos 4.500 Kz, cerca de mais dois mil Kz quando comparado com o primeiro trimestre do ano passado. O facto tem implicações directas no sector da construção e nos programas de habitação.


O preço do cimento subiu 41,6% nos últimos 12 meses, sendo o produto da classe dos materiais da construção, a par do aglomerante, que mais aumentou de preços no período, segundo dados do Índice de Preços dos Materiais de Construção (IPMC) divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Nesta altura, a Nova Cimangola produz todos os meses cerca de 130 mil toneladas de cimento e desse número, 90 mil toneladas são vendidas no mercado interno e 40 mil são exportadas

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