Presidente do MEA afirma que irregularidades no Ministério do Ensino Superior têm manchado o nome do país no exterior
O Presidente do Movimento dos Estudantes Angolanos-MEA, Francisco Texeira, afirmou que aquelas que considera irregularidades no Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação têm manchado o bom nome de Angola no exterior, acrescentando que estas também contribuem para manter o país nas posições mais baixas no ranking mundial das melhores universidades.
Por Kamaluvidi Baltazar
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O líder do movimento estudantil teceu estas considerações esta segunda-feira, em uma entrevista cedida à Lusa, quando abordava sobre vários assuntos a volta do estado actual da Educação em Angola.
O líder da referida agremiação estudantil adiantou, de igual modo, que há algumas universidades que fazem os testes e fornecem aos seus alunos com as questões já respondidas, afirmando ainda que outras têm fornecido folhas limpas, mas com as perguntas já no rascunho.
O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) angolano anunciou, recentemente, que vai averiguar de imediato as denúncias sobre alegadas práticas inadequadas que comprometem a seriedade do processo de acesso e a idoneidade das instituições de Ensino Superior, tendo prometido sancionar os tais implicados.
Em relação a este pronunciamento do Ministério, feito em um comunicado, Texeira entende que a medida é acertada, Pelo o facto de, no ano passado, o Ministério ter agido no meio do ano, prejudicando, assim, milhares de estudantes. Por seu turno, o responsável felicitou a forma como o Ministério tem fiscalizado as universidades públicas e privadas neste quesito.
De referir que esta entidade vincou, em uma nota distribuída à imprensa, que se registaram em algumas instituições do Ensino Superior, no ano académico 2022-2023, situações de incumprimento das regras de acesso a vários cursos, tendo sido aplicadas medidas sancionatórias com vista corrigir esta violação dos estatutos do MESCTI.