Prémio Sirius é uma mentira. Massano entre os arquitectos da fraude

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Criado com o objectivo de reconhecer as boas práticas na gestão das organizações e na actuação dos empresários e empreendedores, contribuindo para a criação de uma cultura organizacional de excelência, os Prémios SIRIUS, que vão na 9° edição têm se revelado uma verdadeira fraude pela forma pouca clara como são premiadas as categorias.


Por redação do Factos Diários

Algumas vezes questionam como é possível os privados concorrerem com gestores públicos onde várias vezes os júris também são elementos ligados à função pública.

“Senão vejamos, das várias categorias existentes, solta a vista a presença de empresas públicas que ao lado das privadas, as primeiras têm maior chance de vencer por razões óbvias”, disse um dos concorrentes.

Para gestor do ano, concorrem Édson dos Santos, PCA da Somoil, Hélder Araújo, CEO da Casais Angola, Belarmino Jelembi, Fundo de Apoio Social e José de Lima Massano, Governador do BNA.

Para as fontes, o nome mais provável para vencer esta categoria é de José Lima Massano, Governador do BNA.

Na categoria Prémio de Sustentabilidade, concorrem a Sonangol, Petrotec, ExpoGarden e Jardins da Yoba.

Outro “Bungle Bang”, é a categoria Programa de Desenvolvimento Tecnológico, em que concorrem a Emis, Porto de Luanda, Banco Atlântico e Unitel.

Para fechar a “fraude anunciada”, temos o prémio Responsabilidade Social, onde o concorrem o Grupo Carrinho, Sonangol, Catoca, Unitel, Fundo de Apoio Social e BFA.

A Gala acontece na próxima quinta-feira, 30 de Março de 2023.

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