Por questões de saúde e falta de aceitação: ´Miau´ vai substituir ASA na presidência do PADDA-AP

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O político André Mendes de Carvalho, conhecido como ´Miau´, prepara-se para ´tomar´ o cadeirão máximo do Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica-PADDA-AP, em substituição de Alexandre André que, dentre outros motivos, convida o seu homólogo por falta de popularidade e carisma para ´reanimar´ o seu partido.


Por Joaquim Paulo

Por outro lado, aventa-se que os militantes do PADDA-AP, partido fundado no ano de 2008, nos últimos anos, têm manifestado a vontade de ver Alexandre André fora da presidência do partido, o que por outra, denuncia a falta de carisma e popularidade interna para continuar a mapear novas estratégias do partido fundado por ele mesmo.

O Factos Diários sabe que o actual presidente do partido, Alexandre André, além de não estar a gozar um bom estado de saúde, o mesmo teria sentido pressão por parte da massa militante que tentam, a todo vapor, coloca-lo ´a milha´ de distância do partido. Foi então que, como avança a nossa fonte, teria apresentado a proposta ao ´Miau´, um político de ´estrada´, com passagem na CASA-CE.

Fonte interna do Partido alega, por um lado, que a proposta de Miau pode ser negada pelo facto de não fazer parte da militância do PADDA, mas tudo indica que o Bureau Político poderá reunir para se definir o futuro do partido.

Vale lembrar que, André Mendes de Carvalho ´Miau´, havia substituído Abel Chivukuvuku ao cargo de presidente da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral-CASA-CE, onde, um ano depois, renunciou ao cargo por alegas conspirações vindas dos dirigentes das demais forças políticas atreladas a coligação, que hoje está sem nenhuma representação no parlamento.

Sobre o presidente do PADDA-AP Alexandre Sebastião André, nascido em Cambambe aos 11 de outubro de 1961, é um militar, jurista e político angolano. Antes de fundar o PADDA-AP, ele teve uma carreira política diversificada:

Foi membro da Assembleia Nacional de Angola. Fundou o Partido da Juventude Operária e Camponesa de Angola (PAJOCA), onde serviu como vice-presidente entre 1991 e 1998. Em 1992, foi o único deputado do PAJOCA eleito para a Assembleia Nacional de Angola. Em 1998, tornou-se presidente do PAJOCA até a extinção do partido em 2009. Após a derrota eleitoral do PAJOCA em 2008, liderou a fundação do PADDA-AP.

Em 2012, aceitou o convite de Abel Chivukuvuku para fundar a Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE), coligação eleitoral que uniu o PADDA-AP com outros partidos menores.

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