Partido-NJANGO pode ofuscar partidos na oposição

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Comissão instaladora do Partido Nacionalista para Justiça em Angola (P-NJANGO), com a ideologia Centro-Direita ou direita-moderada, liderado por Eng. Eduardo Jonatão Samuel Chingunji, realizou, ontem, 16, uma conferência de imprensa numa das unidades hoteleira do Benfica em Luanda, onde afirmou que a democracia e o sistema multipartidário de Angola, ainda não estão consolidados, para que seja anulada a possibilidade de termos novos partidos.


Por Redação do FD

O presidente do partido-NJANGO,afirma que, das consultas públicas que vêm realizando desde 2011, viram que, a cada ano que passa, o país está a precisar de um Partido genuinamente baseado nos princípios de Justiça Social, e tenha uma ideologia que descreva formas claras e eficazes de como reestruturar Angola como país.

Dinho Jonatão Chingunji conta que Angola está na lama, e numa guerra silenciosa caracterizada predominantemente pela terminologia de “lados”, conhecidos como; “O nosso lado e, o outro lado”. Deixando assim, a maioria da população sem um lado, e sem ninguém para representá-la adequadamente na busca de soluções dos seus problemas.

“Para aqueles que acreditam que temos partidos políticos suficientes, a minha pergunta é: Será que eles conseguiram dar o que a população deseja? Será que esses Partidos demonstraram credibilidade nas suas acções, que demonstram que fariam melhor se estivessem no governo? Será que praticam a democracia? E se for sim, que tipo de democracia? Será que esses partidos são tolerantes um com o outro, e aceitam críticas genuínas? Será que não são corruptos?

Será que são contra o nepotismo nas suas estruturas internas? Será que não são tribalistas? Será que não são regionalistas? Será que não são discriminatórios? Será que não são exclusionistas?

Será que não são agentes, ou facilitadores de interesses estrangeiros? Será que são mesmo patrióticos, e colocam Angola, e os Angolanos em primeira estância, nos seus programas da construção nacional?”, questionou.

Chingunji, é de opinião que qualquer partido que possa mostrar o seu trabalho, que não tenha nenhum desses aspectos negativos, naturalmente, já teria transformado Angola num grande exemplo, na satisfação da população, reduzindo assim a necessidade do surgimento de novos partidos.

“Eu entrei para a política involuntariamente, com pouco mais de 4 anos de idade, levado pela minha mãe, para nos juntarmos ao meu pai, que era Chefe do Estado-Maior da tropa de guerrilha que lutava pela independência. Portanto, para mim a fronteira entre a inocência da infância, e a seriedade da política, é muito ténue, ou cinzenta.”

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