Para o meu Presidente da República de Angola
OPINIÃO
Isidro Kangandjo
Venho por este meio escrever algumas linhas e parágrafos ao meu Presidente da República de Angola João Manuel Gonçalves Lourenço no sentido de apresentar um pouco sobre o nosso país e o seu povo.
Sua Excelência, passaram cinco anos no estudo do país, correções daquilo que foi mal durante os 38 anos de governação do Presidente em memória, José Eduardo dos Santos. Os cinco anos, a meu ver, registou avanços apesar do teu adversário corona vírus estivesse preparado para sabotar o programa da nação, acredito eu que o abuso de puder reduziu e a corrupção também reduziu embora que deve se trabalhar ainda mais.
Os cinco anos de governação o PIIM foi uma certeza cujo os projectos são visíveis tais como as ruas terciárias, iluminação pública, centros de saúde e escolas construídas. Se existir o PIIM dois e três tenho a certeza que os nossos bairros, sobretudo em Luanda serão rodeados de asfaltos, porém é necessário que estas estradas tenham em consideração esgotos e outros métodos de escoamento de água.
É durante os cinco anos que os projectos de culto prazo deu muito emprego e, depois do fim das obras os cidadãos voltaram ao desemprego. É chegada a hora de trabalhar mais e comunicar melhor, entretanto esta dinâmica deve se refletir positivamente na vida dos cidadãos.
Uma vez que já se passaram os cinco meses do segundo mandato como Presidente da República, seria oportuno os cidadãos provar o sabor de um país cantado por Matias Damásio, Sam Mangwana, Teta Lando e tantos outros. Uma Angola que todos servimos e com riquezas enormes.
Na minha humilde opinião não adianta se construir centralidades para morar pessoas que não têm capacidade para pagar renda resolúvel, não adianta construir escolas para alunos que não sabem o que comer depois, nada vale criar programas que ficam apenas no discurso e programas que beneficiam apenas um grupinho identificados com cores partidárias.
É a hora de apostar na capital humano criado salários aos desempregados e criar políticas de emprego aos jovens, porém, para que este quesito seja concretizado seria urgente criar políticas de créditos aos cidadãos de grandes, médias e pequenas empresas uma vez que, em qualquer parte do mundo o privado é o maior empregador.
É a hora de criar políticas da agricultura industrializada para que os produtos aqui produzidos não venha beneficiar os consumidores internos mas que tenha o suficiente para importar.
Neste olhar de amor e ódio contra a figura do senhor Presidente, agora que o senhor já recebeu a legitimidade dos seus adversários e dos seus inimigos, não há dúvidas que todos estamos atentos para resolver os nossos problemas contando com as críticas e sugestões para que o país chegue também lá.
O pedido humilde que peço ao senhor Presidente é de olhar atentamente aos jovens com iniciativas empreendedoras porque, somos todos a esperança desta nação. Os órgãos de comunicação social deveriam ter a oportunidade de créditos e outros benefícios uma vez que todos, de qualquer das formas contribuímos para uma Angola melhor.
Os órgãos de comunicação social têm o papel de mostrar a potencialidade do país, despertar o executivo e fiscalizar as acções do mesmo.
Que o segundo mantado venha realizar os sonhos dos Angolanos e que fiquem boas lembranças.