O povo só pede baixar o preço da cesta básica

A vida continua apertar no seio dos cidadãos que enfrentam todos os dias os problemas tudo porque, o salário perdeu o poder de compras por causa da subida assustadora da cesta básica nos mercados formais e informais.


Por Afonso Eduardo

“O salário já não serve para suprir as necessidades de casa porque a cesta básica subiu muito”, essas são as lamentações dos clientes dos armazéns do Kicolo e Hoji-Ya-Henda no município de Cacuaco e Cazenga. Falando ao Factos Diários, os clientes da cesta básica alegam que pedir a saúde e a educação talvez estariam pedir muito ao Titular do Poder Executivo e os seus auxiliares, por agora, pedem encarecidamente a redução da comida.

“Todos os dias a comida tem a tendência de subir nos mercados, quando o 1º Secretário do MPLA em Luanda, Camarada Bento Bento vinha aqui no Cacuaco, prometeu levar a preocupar de baixar o preço, mas até aqui não baixaram nada. Os 50 mil ou 70 mil kwanzas já não chega para comprar alimentação de um mês. Pedimos o especial favor ao Presidente da República para ver essa situação”, suplica catarina da Conceição.

Os comerciantes a retalho da fuba e do arroz, confirmaram que os clientes aparecem com maior fluxo no princípio ou no final do mês. A maior preocupação dos retalhistas é que a maioria dos seus clientes solicita meio quilo de arroz e óleo de cem kwanzas colocado na embalagem. “ É preciso as autoridades angolanas encararem essa situação de forma séria. As periferias estão a passar mal, por isso, seria melhor algumas receitas do PIIM servirem para atender as necessidades do povo”, lamentou uma comerciante que negou se identificar.

 Actual realidade do mercado nacional, mostra que os produtos mais procurados pelos consumidores, são os que mais sofrem o aumento de preços, como o caso de arroz, fuba, óleo vegetal, massa alimentar, farinha de trigo, açúcar, frango, peixe e pescoço de porco.

De lembrar que no dia 30 de Março, a Comissão Económica do Conselho de Ministros aprovou, durante a 3ª reunião ordinária, orientada pelo Presidente da República João Lourenço, um memorando sobre a estabilização de preços dos bens alimentares e aumento da oferta. Ocorridos quatro meses, infelizmente tudo continua no sentido teórico e o povo clama de joelho para que o desejo do PR saia à prática no sentido de aliviar a fome.

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