“O partido (UNITA) que sabotar as eleições deve ser banido e punido de correr em dois pleitos”

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O Coordenador do projecto Político, Movimento de União Nacional-MUN, Karl Mponda, diz ter acompanhado com muita preocupação os discursos que visam desestabilizar o país após eleições gerais de 24 de agosto. “Qualquer partido que colocar pessoas nas ruas para fazer confusão, não aceitar os resultados e pautar no distúrbio no país, este partido e os seus líderes serão sancionados”.


Por redação do Factos Diários

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Falando ao Factos Diários, o político fez saber que desde muito cedo UNITA soube que perderá eleições gerais por causa das divergências internas e os novos aliados dentro do galinheiro, por esta razão, conta o político, existe uma estratégia que visa sabotar as eleições de 24 de agosto justificando os mortos que, no seu entender, em parte nenhum estes ressuscitaram para participarem na festa da democracia.    

“É o ambiente que se pretende estalar, os mortos como vão votar? Como não acreditar nos delegados que foram seleccionados por vocês mesmos? A UNITA não pode ter o mesmo discurso de 1992 porque o contexto é diferente e nenhum ocidente está disposto incentivar a guerra em África sobretudo Angola que tem um exemplo no alcance da paz. O partido (UNITA) que sabotar as eleições deve ser banido e punido de correr em dois pleitos”, disse o líder do MUN.

 KARL MPONDA NÃO ACREDITA NA VITÓRIA DA UNITA

“MPLA não vai perder as eleições gerais de 24 de agosto e a popularidade que a UNITA tem não supera os militantes tradicionais do MPLA. O próprio MPLA sabe que, se entregar o poder à UNITA, a vingança será maior e o país voltará ao partido único conforme acompanhamos os discursos dos militantes tratando os outros concorrentes de partidecos”.

Sobre a Frente Patriótica Unida que junta duas forças políticas e um projecto político, Karl Mponda diz que se trata de apenas um nome que, no ponto de vista funcional e legal não existe. Para ele, a FPU no verdadeiro sentido, deveria se juntar com todas forças na oposição, criar uma bandeira e concorrer em bloco contra o MPLA e, “o que nós vimos é um modelo de partido único para ofuscar o projecto de Chivukuvuku e o Bloco Democrático”, disse.

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