NOVA DIVISÃO ADMINISTRATIVA: Ministério da Energia e Águas sente-se mobilizado levar os serviços nas novas províncias do país

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O Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, fez saber durante abertura do XIII Conselho Consultivo que, a nível do país, apenas 10 províncias estão interligados com a rede pública, mas todos os esforços estão a ser feitos para a sua execução por conta de novas barragens. Com a nova divisão administrativa, Ministro garante que as novas províncias irão merecer a mesma atenção dos Serviços deste Ministério.


REDAÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS

Foi aprovada, pela Assembleia Nacional, a criação das três novas províncias, nomeadamente Cuando, que vem da divisão do Cuando Cubango, Cassai Zambeze, que surge da divisão da província do Moxico, e Icolo e Bengo, que vem da divisão da Província de Luanda.

João Baptista Borges considera necessário o seu órgão participar activamente na criação de condições para instalação das mais diversas infraestruturas e serviços nas novas províncias criadas.

“No âmbito da Comissão Interministerial criada, deveremos criar um espaço de trabalho e concertação interna para produzirmos as soluções que se impõem”, disse.

REFORMA NO SECTOR ELÉCTRICO E DAS ÀGUAS

 O Ministro Borges, solicita a necessidade de se prosseguir com o processo de reforma do Sector Elétrico e das Aguas, que não pode ser apenas uma incumbência do Ministério, mas que, acima disso, deve ser uma iniciativa de cada empresa ou órgão tutelado.

“Essa reforma deve visar sempre, maximizar a eficiência na utilização dos meios e recursos colocados à sua disposição e valorizar, por via de capacitação continua, os recursos humanos à sua disposição”, disse.

A voz autoriza acrescenta também que o figurino institucional dos Sectores Eléctricos e das águas, não se deve considerar acabado e deverá ser objecto de contínua avaliação e ajustes.

 “Melhorar com urgência as receitas e impõe-se que os órgãos de gestão das empresas sejam avaliados com base nesse critério, pois o sucesso do Sector depende da eficiência das cobranças pelo serviço que se presta. O processo de reforma do Sector tem também de atender ao requisito essencial de atração do investimento privado, quer na gestão dos activos existentes, referindo-me a sistemas de produção de água e energia e redes de distribuição, como também na sua construção, sendo necessário que se continue a construir um quadro legal e regulamentar que torne cada vez mais atractiva essa participação”, disse.

 João Baptista Borges encoraja que, nas empresas que têm maior contacto com o público, como são os casos da ENDE, EPAL e EPAS, se inculque cada vez mais nas práticas diárias, a melhoria da qualidade do atendimento, que passa por dar maior atenção às preocupações colocadas pelos consumidores, premiando os funcionários e colaboradores que observem boas praticas, e penalizando os responsáveis ou gestores que não as observem, “pois já basta estarmos constantemente a receber cartas de reclamação por mau atendimento, que não podem ser uma preocupação do Ministro”.

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