NOVA BURGUESIA: Sócio de JLO pode monopolizar a banca angolana

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A falta de imparcialidade na actuação da justiça Angolana sobre o empresário António Mosquito, com investimentos que vão desde a banca, petróleo, agricultura, venda de automóveis e passando pelo futebol como é o caso do clube Recreativo da Caála, deixa muitas interrogações aos cidadãos que gostariam de ver a justiça para todos.


Por redação do Factos Diários

Não é novidade que o empresário tenha várias empresas que lucram, com o objectivo de permanecer no auge, Mosquito tornou-se, no Banco Sol, o sócio de Ana Paula dos Santos, João Manuel Gonçalves Lourenço (Presidente da República) e Pitra Neto onde os acordos da banca continuam até hoje com um capital social de 6,33%.

O sócio de JLO no banco sol e na agricultura está com todas as energias para se tornar o todo-poderoso durante a governação de João Lourenço criando empresas ligadas aos transportes, agricultura, petróleo e não só.

 António Mosquito entra na banca, pela primeira vez, em 1999, Banco Comercial Angolano (BCA) onde controla (1,82%), depois do Banco Sol, é detentor do Banco Caixa Geral Angola (BCGA) onde detém 12% do capital. Desde Agosto último, é detentor da totalidade das acções do banco BAI Microfinanças (BMF), fruto do acordo de transmissão da “participação social” até então detida pelo Banco Angolano de Investimentos.

informações a que o Factos Diários teve acesso, o empresário de carreira e o Grupo Carrinhos, são os rostos do monopólio na governação de João Manuel Gonçalves Lourenço, por essa razão, Mosquito vai continuar a pesquisar outros bancos nacional para se tornar acionista.

António Mosquito apontado como testa de ferro da Isabel dos Santos

No dia 03 de Abril de 2014, António Mosquito terá se deslocado em Portugal onde comprou a participação da Controlinvestea, empresa que detém o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e TSF por dez milhões para ficar com 27,5%.

De várias movimentações que o empresário efectuou em Portugal, com o maior no dia 26 de Novembro de 2014, António Mosquito fez uma viagem relâmpago de 24 horas a Portugal, data em que fechou o acordo para comprar a posição na Soares da Costa e assinou o memorando de entendimento para entrar na Controlinveste, circularam informações que davam conta de o empresário ser testa de ferro da Isabel dos Santos.

Segundo os relatos, 80 milhões de euros que empresário Mosquito investiu em Portugal para a compra a maioria do capital da Soares da Costa Construção, teve sempre a mão invisível da filha do Presidente José Eduardo dos Santos que governou angola perto de 38 anos.

Numa altura em que existe processo contra Isabel dos Santos, José Paulo aguarda que o empresário venha justificar como terá conseguido os primeiros fundos ao ponto de se tornar sócio de 4 bancos.

em 2013, a “África Monitor” definiu António Mosquito como um “senhor de uma vontade de valorização pessoal não muito comum no empresariado angolano” e conta que António Mosquito se lançou “a contento” no mundo dos negócios quando assumiu a gerência da firma Oliveira Barros & Companhia no período que se seguiu à revolução de 25 de Abril de 1974 e à consequente desestabilização política e social em Angola, depois do fundador da empresa se ter retirado para Portugal.

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