MOXICO: Corte Real das autoridades tradicionais Tchokwe preocupadas com o nível de tribalismo e regionalismo

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As autoridades tradicionais do Município do Luau, condenaram as informações anónimas vinculadas nas redes sociais cujo o teor resulta das conclusões finais do 1º encontro dos Sobas das etnias Luvale, Luchazes e Lunda-Ndembo que teve lugar no dia 19 de Julho no Moxico e 29 de Julho em Luanda.


Por Isidro Kangandjo

A corte real das autoridades tradicionais Tchokwe, criticou a falta de respeito e tribalismo motivada por outras tribos para afastar à força o Governador do Moxico com finalidade de neutralizar e destruir o bem-estar de inclusão étnico na região e a boa convivência entre moxicanos. Segundo a nota, a Corta Real conta que durante 30 anos, a província do Moxico foi governado com grandes descriminações.

“A governação do Senhor João Ernesto Liberdade no Moxico foi muito tribal, os administradores municipais, Directores provinciais e municipais, chefes de departamentos, chefes de Secções e Responsáveis das instituições, eram, na sua maioria Luvales, assim promovia nepotismo baseando ao tribalismo e regionalismo. Os bens sociais que disponibilizavam beneficiavam somente os Luvales, a entrega de imoveis e meios rolantes, beneficiava somente os Luvales”.

Segundo a nota, as prioridades de garantias linguística de Luvales, originou, na altura, o slogan de “Vaka chinhama hanga tuayoya” traduzindo “os Luvale continuamos vivos” apesar dessa situação vivenciada há trita anos, os Tchokwe e outros grupos étnicos linguísticos não reivindicavam nem mesmo pedir a destituição do governador.

Autoridades tradicionais contam que os três últimos governadores da província do Moxico foram sempre  dos Luvales, apesar da péssima governação, regionalismo e tribalismo, as outras etnias nunca pensaram em destituir e, como resultado, Liberdade ficou mais de duas décadas no poder.

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