Ministra pede contribuição das organização não governamentais na moralização social e defesa dos menores  

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A Ministra da Acção Social Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, está preocupada com o nível de discriminação, violência à criança e a fuga à paternidade. Olhando as consequências deste mal, a titular da pasta pediu hoje, 30, a participação das ONGs e família no sentido de trabalhar na defesa dos menores e sensibilização da sociedade.  


Por Isidro Kangandjo

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No âmbito da política familiar e valorização da família, assim como o reforço das suas competências familiares e comunitárias, o Ministérioda Acção Social Família e Promoção da Mulher, tem um leque de atividades e a ministra aguarda que as organizações não governamentais venham fazer parte no sentido de sensibilizar os cidadãos e levar a mensagem nas comunidades.

“Cada um de nós deve ser um mensageiro, protector de uma menina ou menino porque a violência doméstica não escolhe o gênero”, disse. Aos presentes, a Ministra pede que sejam transportadores da mensagem de tudo que foi tratado, no encontro lá nos seus bairros, escolas e não só.

Sobre a situação das crianças que vivem longe do conforto dos país, a Ministra pede a responsabilização dos progenitores contando com o apoio da comunidade na sensibilização destes pais assim como na denúncia para que estes assumam de facto o seu papel.

Ana Paulo de Carvalho fez saber que o ministério tem feito o seu papel no apoio das famílias vulneráveis mas a demanda tem sido muito grande. Através das representações provinciais, está ser realizado encontros denominados a municipalização da criança, onde o governo local está efectuar encontro de auscultação com as crianças como é o caso recente de um rapaz na província do Huambo que comentava com a governadora Lotty Nolika sobre a descriminação na escola.

Estas informações foram avançadas durante o encontro de “Jango de Valores” com a tia Rufina, patrona de ANGOBEFA e teve como o tema “relações familiares ontem e hoje”.

Falando sobre a Maria Rufina, de 90 anos de idade, a ministra disse ter conhecido a senhora ainda jovem e com ela aprendeu a cuidar das crianças, violência doméstica e valorização das famílias sobretudo dos mais velhos.

“Devemos beber o máximo possível da sua experiência por se tratar de uma biblioteca viva. Apesar de ser um quadro da saúde, é por natureza uma professora e uma voz de experiência e de lições de vida”, disse a Ministra.

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