“Ministério da saúde não tem programa de acção. Trabalha mediante a pressão do sindicato”

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O sindicato Nacional dos Médicos de Angola realizou hoje, na sua sede, em Luanda, uma conferência de Imprensa onde fez a restropectiva dos primeiros 5 anos de vida daquela instituição que salvaguarda os direitos da classe médica no país. Durante a entrevista, Adriano Manuel avançou que o Ministério da saúde não tem programa de acção por esta razão trabalha mediante a pressão do sindicato.


Por Joaquim Paulo

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A conferência não serviu apenas para restropectivar as actividades daquela instituição que defende a classe médica a nível do país, mas também para contestar e denunciar as constantes perseguições que os sindicalistas sofreram durante as suas jornadas, conforme fez saber o presidente do Sindicato Nacional do Médicos de Angola, Adriano Manuel.

Ao discorrer sobre a problemática da saúde em Angola, o sindicalista lamentou o estado actual da saúde pública, tendo afirmado a inexistência de um sistema de saúde sustentável. “É das piores de África, podemos, sem medo, afirmar que não existe um sistema de saúde em Angola”, disse, para mais adiante dizer que o Ministério da Saúde não tem um programa de acção, pelo que, trabalha mediante a pressão do sindicato que dirige.

Questionado sobre o balanço que faz das actividades, Adriano Manuel dá nota positiva aos trabalhos realizados, tendo sublinhado que conseguiram, pela primeira vez, reunir a classe médica para uma grave a nível do país, coisa que nunca aconteceu desde a independência do país. Durante a sua intervenção, o presidente falou da perseguição, retaliação e pressão que os sindicalistas sofrem em todo país, por lutarem pelas causas daquela classe.

Ao terminar, o sindicalista manifestou a vontade de continuar a liderar o SINMEA. “Existem duas correntes: dos que querem que eu continue no Sindicato dos Médicos e dos que me querem na presidência da Ordem dos Médicos”, terminou.  

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