Militantes da UNITA pedem resgate do partido das mãos dos “mercenários políticos”

Os políticos e quadros da UNITA, com destaque a Eusébio Neves, Filipe Mendonça, Rafael Mukanda e Sahana Wandakeya, mostram-se preocupados com o novo rumo do seu partido que está ser dirigido por Adalberto Costa Júnior e acusam-no de reformar o partido violando todos os princípios de Mwangai de Jonas Savimbi.

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Por Isidro Kangandjo

As publicações que estes políticos da UNITA têm efectuado nas redes sociais mostram, claramente, que, dentro do galinheiro, o ambiente político não é das melhores, principalmente com a criação da Frente Patriótica que congrega o Projecto Político PRA JÁ e o Bloco Democrático.

 “Apelo a todos membros, militantes, simpatizantes e amigos da UNITA a não participarem na abertura da pré campanha da FPU, porque nós somos UNITA e pela UNITA, e não FPU”, disse Rafael Mukanda, quadro sénior do partido.

Os políticos acima referidos acreditam no maior partido da oposição, apenas não aceitam que a UNITA seja dirigida por indivíduos que, supostamente, violam os estatutos e combatem a figura de Isaías Henriques Ngola Samakuva como é o caso de Sahana Wandakeya que respondeu Dito Dalí da Seguinte forma:

“Dito Dalí é um mercenário por opção, isto é, que gosta de vida fácil e que encontrou na bajulação, nas manifestações de candonga e em “Porta Potty”, o seu meio de sustento. Não admito que um “Porta Potty” maltrate um dirigente do meu Partido com a mais alta dignidade moral e sentido de Estado como o Dr. Samakuva. Ao invés de maltratares os dirigentes mais dignos do meu Partido por que não maltratas os seus namorados que te escravizam a troco de dinheiro?”

MILITANTE DA UNITA CONFIRMA DERROTA ELEITORAL POR CAUSA DA DESORGANIZAÇÃO

 “Nenhum deles estará preparado a respeitar uma direcção da FPU confusa quanto uma cachupa cozida à tradição de Cabo Verde”, Filipe Mendonça.

Filipe Mendonça fez saber, através das redes sociais, no dia 17 deste mês, que “não haverá governo sem uma organização unida. Não haverá governo sem uma organização que tenha, no seu centro, pessoas comprometidas com a causa e não com as coisas”.

O político avança, ainda, que não é uma miscelânea da FPU que vai substituir o Governo Inclusivo e Participativo-GIP e nem viabilizar a sua execução.

“O Abel Chivukuvuku e Filomeno Vieira Lopes, para agravar virá o Sr. Marcolino Moco e o empresário Francisco Viana, todos estes carregados com as suas taras, precisam de compromissos sérios para fazerem cumprir o programa da UNITA, o GIP”, rematou o político dizendo que “não devemos aceitar a implementação de qualquer estratégia que tenha como pano de fundo a extinção da UNITA e da memória do seu Presidente Fundador. Contra as manobras dos mercantilistas, a UNITA e o povo precisam de ser defendidos”, terminou.