MARROCOS: Com foco na questão do Sahara Rei de Marrocos dirige discurso ao Parlamento por ocasião da abertura da 1.ª sessão do 4.º ano legislativo da 11.ª legislatura

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O Rei de Marrocos Mohammed VI dirigiu, sexta-feira, 12 de outubro de 2024, um discurso ao Parlamento marroquino por ocasião da abertura da 1ª sessão do 4º ano legislativo da 11ª Legislatura. Na ocasião, o monarca levantou, em particular, a questão do Sahara, fazendo um balanço positivo da evolução desta questão a nível regional, continental e internacional.


REDAÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS

Apelando ao abandono “da abordagem puramente reactiva em favor de uma lógica de iniciativa, firmeza e proactividade”, o monarca apelou a todas as forças activas do país para que continuem nesta dinámica, a fim de “destacar a justeza da posição de Marrocos e afirmar os direitos históricos legítimos do Reino sobre o Sahara ”

O Rei de Marrocos aproveitou também a oportunidade para agradecer a todos os países que apoiam a soberania de Marrocos sobre todo o território do Sahara e que apoiam a Iniciativa de Autonomia do Sahara como única base para a resolução artificial deste conflito regional, citando como exemplos os Estados Unidos, Espanha, países árabes e africanos. O Rei Mohammed VI também quis agradecer à França e ao seu Presidente Emanuel Macron pelo seu apoio “franco” na questão da soberania marroquina sobre o Sahara.

Expressando a sua consideração por todas estas posições, o soberano agradeceu também a todos os países que tratam economicamente com as Províncias do Sul do Reino como parte integrante do território nacional, tendo afirmado que estas posições acompanham a dinámica de desenvolvimento social, económico e cultural que está em acção no Sahara, e colocam o Sahara no centro de iniciativas continentais estratégicas, como o projecto do gasoduto Marrocos-Nigéria e o Processo dos Estados Africanos Atlânticos, bem como a Iniciativa empreendida para promover o acesso dos países do Sahel ao Oceano Atlântico.

Esta realidade perfila-se como óbvia porquanto, hoje, os resultados desta abordagem real são visíveis com a erosão da frente Polisario na cena internacional, com 164 dos 193 estados membros da ONU que não a reconhecem e mais de 112 países no mundo que apoiam a iniciativa de autonomia sobre a soberania marroquina, incluindo quase 3/4 dos países africanos. Também na Europa, o amplo apoio à iniciativa de autonomia evoluiu nos últimos anos, incluindo a maioria dos países membros da UE.

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