Manuel Domingo Vicente, nascido no dia 15 de Maio de 1956 em Luanda, em 1999 foi nomeado pelo decreto n.º 20/99 do Conselho de Ministros, Presidente do Conselho de Administração da Sonangol E.P., cargo que exerceu até 2012. Os 13 anos de Manuel Vicente na Sonangol que tornou a Angola o paraíso de alguns e o inferno da maioria.


Por Redação do Factos Diários

Durante o seu exercício, Manuel Vicente transformou a Sonangol um lugar de enriquecimento ilícito com indícios de lavagem de dinheiro e branqueamento de capitais e, por estas razões, o sonho de ter uma Angola dos sonhos e bom de se viver, ficou adiado assassinando assim a vida dos filhos dessa terra que já viveram décadas com a guerra civil.

Se o homem é um humano ambicioso, Manuel Vicente pode ser considerado demasiadamente ambicioso e sem piedade quando o assunto é dinheiro. Apesar de não oficial, Manuel Domingos Vicente é considerado como sendo o maior rico entre todos os ricos angolanos, com uma fortuna avaliada supostamente em 60 biliões de dólares.

Manuel Vicente está envolvido em vários escândalos financeiros, desvios de fundos públicos e, dados apontam que o senhor “Petróleo” terá comprado várias residências de luxo em quase todas as cidades de referência do mundo onde o processamento desse dinheiro era feito pelas empresas Nazaki Oil & Gaz, S.A. detida por Manuel Vicente quando ainda era vice-presidente de Angola, a Sonangol e a norte-americana Cobalt.

O Factos Diários foi informado que nenhum empresário do ocidente quer também os famosos marimbondos ficaram ricos sem ter contado com o apoio da Sonangol, aliás, os 13 anos de Manuel Vicente na Sonangol deixou o país parado e hoje muitos angolanos sobretudo no Cunene e Huíla morrem todos os meses por causa da fome.

Sam Pa é o exemplo dos empresários que engordou com o dinheiro da Sonangol

O empresário Sam Pa, durante a guerra civil angolano atuou com o nome de Samo Xu, como traficante de armas para os combatentes; ao fim do conflito ele mudou de ramo, passando a operar na intermediação do petróleo de Angola, em negócio que envolveu o português Hélder Bataglia e o francês Pierre Falcone, ambos envolvidos no escândalo conhecido por Angolagate a envolver na França diversas autoridades no tráfico de armas.

Sam Pa teria urdido uma união entre a petrolífera Sonangol e a China International Fund Limited (pertencente ao seu 88 Queensway Group), criando a China Sonangol, em 2005 esta empresa passou a intermediar a venda do petróleo angolano, que adquiria ao valor de 55 dólares o barril, para a China ao valor de 100 dólares o barril.

Segundo o acordo, o montante decorrente da defasagem deveria ser coberto com a construção de obras de infraestrutura, hospitais, escolas, residências e estradas. Contudo mais tarde suspeitou-se que esta contrapartida, feita em qualidade muito aquém da mínima necessária, era toda ela financiada por empréstimos junto a bancos estatais chineses, a juros muito abaixo daqueles que o próprio China International Fund utilizava em suas operações, o que multiplicaria ainda mais seus lucros. Em 2004 ele teria obtido permissão para explorar blocos petrolíferos na costa do país.

A  falta de inteligência de um PCA formado em análise de risco e decisão na indústria petrolífera, Manuel Vicente ficou cego, isso levou o país em dívidas e o povo sem esperança do amanhã coisa para dizer que o Manuel Vicente é um “assassino” fino por ter contribuído negativamente na destruição do país e dos angolanos.

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