Mais de duas mil pessoas participam na 5ª marcha contra o desemprego
Centena de jovens e zungueiras, participaram na 5ª marcha em Luanda, para exigir o emprego ao governo liderado pelo Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço. Fernando Sawayela Gomes, coordenador da manifestação, reconhece que o país tem atravessado muitas dificuldades, mas não falta recursos para satisfazer as necessitadades do povo principalmente às pessoas mais pobres.
Por Isidro Kangandjo
“Em tempo de Covid, precisamos pão na mesa e não PIIM nas estradas, daí, surge a ideia de convocar a quinta marcha contra o desemprego para tentar chamar atenção do Presidente da República Joao Lourenço para que liberte a actividade das políticas públicas de modo a podermos beneficiar famílias vulneráveis à luz do artigo 90º da Constituição da República”, disse.
O coordenador faz um balanço satisfatório e reconhece que o nível de consciencialização e participação dos cidadãos na vida pública melhorou de forma a erguer Angola para uma república dos cidadãos e não dos militantes.
Para o coordenador, o executivo devia pensar no desenvolvimento humano e não no bentão de forma a mitigar a situação que assola milhares de angolanos.
Fernando Sawayela Gomes, reconhece que o país atravessa diversas dificuldades por culpa da crise financeira e da Covid-19, porém, pede ao governo para não perder a capacidade de garantir estabilidade para que famílias vulnerais tenham atenção especial e criar políticas de empreendedorismo e emprego à juventude sem olhar na cor partidária ou etnia.
Uma outra nota positiva vai aos agentes da Polícia Nacional que de forma pacífica permitiram os activistas circularem no largo da Independência, um cenário que nunca foi fácil da governação cessante. Tudo indica que aos poucos Angola vai conhecer o sabor da democracia e de liberdade de expressão.
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