MACAU- CHINA: Ministro Borges apresenta oportunidades do país no 15° Fórum Internacional de Investimento e Construção na Região Administrativa em Macau
O ministro da Energia e Águas, *João Baptista Borges, destacou, na manhã desta quinta-feira, 20, em Macau a importância do Fórum, como uma oportunidade para promoção dos projectos estruturantes dos subsectores de Energia e Águas com instituições financeiras presentes, e manter conversações com Entidades do Governo da República Popular da China. O Ministro apresentou igualmente os avanços que o Governo liderado por João Lourenço tem feito no sector energético.
“É a hora de juntarmos sinergias; é a hora de construirmos um futuro comum, a bem das gerações actuais e vindouras”.
Durante o discurso do Ministro João Baptista Borges na 15° Edição do Fórum Internacional de Investimentos e Construção de Infraestruturas IIICF, em MACAU/CHINA, sob o tema “INOVAÇÃO VERDE, CONECTIVIDADE DIGITAL”, o qual juntou empresários de Angola e da China, avança que o mundo tem imensos desafios no domínio da transição e segurança energética, da segurança hídrica, da inovação, do combate às alterações climáticas, segurança alimentar, da inteligência artificial, da demografia, electromobilidade, construção e desenvolvimento de cidades ambientalmente sustentáveis, constituindo domínios de suma importância para a cooperação económica, cientifica e empresarial entre Angola e China, daí a participação do sector público e privado chineses no alcance dos objetivos traçados.
Borges, enfatiza no seu discurso que a República Popular da China é um importante parceiro estratégico de Angola, tendo uma participação significativa nos diferentes domínios da actividade económica de Angola, nomeadamente, na construção de barragens, sistemas de abastecimento de água, estradas, portos, aeroportos, caminhos de ferros, centros tecnológicos, escolas e não só, destacando-se o projecto em curso de construção do Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça para a produção de aproximadamente 9.000 MW até 2027.
João Baptista Borges fez saber que “Angola, no âmbito do seu Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027, alinhado com a Agenda de Longo Prazo 2050, prevê atingir uma capacidade instalada de 9.000 MW até ao ano de 2027, uma taxa de electrificação de 60%, num investimento total de cerca de 23.02 mil milhões de Dólares Norte americanos, sendo as instituições financeiras e o sector privado chamados a desempenhar um papel relevante na concretização dos presentes objectivos e metas, abrindo-se uma oportunidade de interesse comum para o financiamento de projectos, investimento chinês directo, a constituição de empresas, o estabelecimento de parcerias público-privadas ou inter-empresariais, bem como a transferência de tecnologia, equipamentos e know”.
Associados a estes conjunto de projectos e iniciativas, segundo João Baptista Borges, o Governo angolano gizou o Programa de Combate aos Efeitos da Seca no Sul de Angola (PCESSA), que comporta uma carteira de 11 projectos estruturantes(entre construção de barragens , canais adutores associados e furos de água), abrangendo as províncias do Cunene, Huila e Namibe, cujo objectivo é o de garantir o abastecimento de água às populações, o abeberamento do gado e a agricultura. Para a execução dos projectos, o PCESSA está orçado em aproximadamente 4.737,000USD. Um dos projectos enquadrado nesta estratégia é o Canal de Cafu, um canal de 165 km de extensão, que foi concluído em 2022, com o transvase de água do rio Cunene, oferecendo um enorme potencial para o investimento directo, na sua fase de exploração, considerando o potencial para a exploração da actividade agrícola e industrial na região.
