LUTA NA ASCOFA: Alguém quer assumir o poder usando a força?
A Associação de Apoio aos Combatentes das Ex-FAPLA-ASCOFA vive um clima insustentável, promovido por um grupo de indivíduos hora afastados da organização. A Denúncia foi feita pela Direção Nacional, através de um comunicado que o Factos Diários teve acesso.
Por Joaquim Paulo
A Direção Nacional da Associação de Apoio aos Combatentes das Ex-FAPLA-ASCOFA informou, através de uma nota, os factos que marcam e maculam o funcionamento da Associação nos últimos três anos. O Presidente da Associação que representa os Ex-FAPLA, António Samora, denunciou que existe, desde o ano 2018, até a presente data, um grupo de indivíduos afastados da Direção Nacional daquela Associação, por práticas de múltiplas e graves inflações disciplinares que contrariavam o documento máximo daquela Associação, o estatuto.
Na nota, Samora reza que o cidadão Caetano Marcolino, meses depois do seu afastamento da ASCOFA, convocou uma Assembleia e proclamou-se Presidente da referida associação. Na mesma nota, o cidadão Caetano é acusado por crimes de agressão física aos funcionários, ocupação brigante da sede da ASCOFA, falsas promessas aos associados, alteração da insígnia, ameaças e intimidação aos representantes da ASCOFA nas demais províncias.
Segundo o representante, as ações do cidadão Caetano nunca tiveram respaldo legal e que foi eleito em reunião de Assembleia forjada. Desafiou o Cidadão Caetano a apresentar a lista dos delegados que lhe elegeram presidente.
O que complica mais Sabe-se também que o Presidente António Samora é acusado pelo cidadão Caetano, a quem ele acusa, de crimes de falsa qualidade, apropriação de meios da associação e que, também, por não querer ceder as pastas, já que o mandato do mesmo cessou após a realização da Assembleia que elegeu o cidadão Caetano Presidente da referida associação.
Fruto disso, no dia 10 de Junho, a Procuradoria Geral da República “reteu” as viaturas em posse de “Samora”. Vale ressaltar, a ASCOFA, é uma Organização sem fins lucrativos, fundada Após a desmobilização dos Ex-FAPLA, em 1992. A organização existe legalmente desde o ano de 2001.