Luísa Grilo entre a arte de mentira e a “cabeça água”

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A ministra da educação, Dra Luisa Grilo, disse repetidamente aos órgãos de Comunicação social, de que as instituições de ensino angolanas estavam em condições para o regresso das aulas em todo território nacional, porém, o dia cinco veio provar o contrário.


Por redação: Factos Diários

Na manhã de segunda-feira, 05, o Factos Diários radiografou algumas escolas públicas da cidade capital tais como escolas 1131, 1201, 1099, Tunga Ngo e Ngola Mbandi, todas elas, não têm água para lavagens das mãos e as empregadas de limpeza fazem parte do grupo de riscos e na fase da reforma.

Numa altura em que os casos da Covid-19 tende aumentar, a representante da educação em Angola não aceitou recuar na decisão e isto poderá custar caro ao governo liderado pelo João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República.

Na escola 1099 no distrito da Ingombota, apenas hoje receberam o apoio da Ordem dos Professores Angolanos para acudir 32 alunos da 6° classe.

“Se a Covid-19 é uma realidade no país, achamos nós que não é oportuno o regresso das aulas. O governo angolano não deveria estar a imitar os países europeus porque a realidade é diferente”, disse Adolfo de Carvalho

O ministério da Educação controla 22 mil professores e, neste universo, apenas três mil foram testados e que aguardam pelos resultados para o próximo dia 15 de Outubro. Sem os resultados nem os testes massivo aos docentes, o ministério liderado por Luísa Grilo por simplesmente decidiu o arranque das aulas.

No município de Cacuaco por exemplo, maior número das escolas públicas e privadas, estão sem materiais de biossegurança.

Na escola privada Dom Jaka, no Kicolo, os professores e a direcção da escola, clamam por materiais de biossegurança. Segundo a direcção da referida escola, a Administração havia solicitado que a instituição disponibilizasse a lista dos materiais de biossegurança necessário, porém, desde que se enviou a mesma lista, a administração de Cacuaco nunca mais se pronunciou.

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