LUÍS NUNES: Nem contestado e nem aplaudido. O começo de um magnata no cemitério dos políticos
O governador de carreira, que, durante os dois mandatos de João Manuel Gonçalves Lourenço assumiu das províncias da Huíla e Benguela, Luís Nunes tomou posse ontem, 4 de Novembro, pela terceira vez, agora como governador da província de Luanda.
Por Isidro Kangandjo
A vinda do Magnata à província de Luanda, não mereceu críticas aos m membros da sociedade civil assim como aos partidos políticos, como também não teve elogios, o que demonstra que, apesar de tudo, os seus trabalhos têm resultados visíveis e dá igualmente a esperança de uma Luanda melhor.
“MUITA CORAGEM”
O presidente João Lourenço conhece os grandes problemas que Luanda atravessa por conta no número de habitantes que supera os outros países europeus. Aqui, todo mundo manda e todos invadem invocando o suposto ordem superior que constrói condomínios nos terrenos alheios e torturam quem tiver a razão. “muita coragem” para enfrentar os desafios na província.
Agostinho Sicato, falando ao DW, fez saber que “a escolha de Luís Nunes para governar a cidade de Luanda, depois da Huíla e Benguela, pode ser considerada como um reconhecimento do trabalho feito nessas províncias”.
LUANDA: O CEMITÉRIO DOS POLÍTICOS E A CONFIANÇA DE LUÍS NUNES
Apesar dos maiores problemas de Luanda ser já identificados e outros são inovados quase todos os dias, Luís Nunes, na qualidade de um empresário com empresas que operam em todo o canto do país e no estrangeiro, há uma certeza que o governante pretende apenas governar e mostrar que, ser um bom gestor privado pode também ser um bom gestor público.
Nas províncias por onde passou, as marcas são visíveis onde as cidades do Lubango, Benguela e Lobito ganharam uma nova imagem. A ressurreição e a morte política do politico Nunes dependerá muito do Presidente João Lourenço por se tratar de alguém que tem o pássaro nas mãos e ditar perguntas que ele mesmo tem resposta. Por um lado, o novo Governador terá de mostrar mais uma vez que veio para revolucionar e deixar as boas marcas.“Vou precisar imenso e, principalmente, dos luandenses. Todos juntos, porque ninguém faz nada ou tem êxito sozinho”, afirmou Luís Nunes.
Em Luanda apenas um governador ficou três anos e os restantes ficaram entre durante meses, um ano e dois anos. A queda ou o sucesso de Luís Nunes, dependerá, também, da imparcialidade que terá para fiscalizar ou mesmo repreender a morosidade das obras que estão sendo executados pelas suas empresas.