LUANDA: Mais de sete mil mulheres da IRDA participam na marcha contra cancro da mama
O braço feminino da Igreja do Reino de Deus em Angola saiu às ruas este sábado, 26, para marchar em alusão ao Outubro Rosa, o mês dedicado ao combate ao cancro da mama, que juntou mais de sete mil mulheres provenientes de vários pontos de Luanda.
Por Kamaluvidi Baltazar
O evento que teve como objetivo a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama, promovendo a educação e o engajamento da comunidade em práticas saudáveis decorreu sob lema ´´Mulheres da IRDA na Luta Contra o Cancro da Mama´´, tendo como ponto de partida o Largo das Escolas até o Complexo da Cidadela Desportiva.
Na ocasião, o presbítero geral da Igreja do Reino de Deus em Angola, Bispo Alberto Segunda, disse que a marcha serviu para trazer uma mensagem à sociedade sobre os perigos que o cancro apresenta, e consequentemente mostrar as medidas preventivas que devem ser tomadas, garantindo que a IRDA vai continuar acompanhar aquelas mulheres que sofrem desta doença através de uma assistência médica e realização de palestras que sempre esteve sob responsabilidade da Unisocial, braço solidário da IRDA.
Na actividade, estiveram presentes várias entidades, como representantes do Governo Provincial de Luanda, do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional da Juventude e ANASO, que consideraram a iniciativa da Igreja do Reino de Deus a mais assertiva pelo facto de uma boa parte da população ter pouco conhecimento a respeito.
Cancro da mama ou câncer de mama é o cancro que se desenvolve no tecido mamário.
Entre os sinais de cancro da mama estão o aparecimento de um nódulo na mama ou perto da mama na zona da axila, alterações na forma ou na aparência da mama, como retração do mamilo, pele da mama ou aréola, mamilo com aparência escamosa, vermelha, inchada ou com saliências e reentrâncias; ou ainda sensibilidade no mamilo e secreção ou perda de líquido pelo mamilo.
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de cancro da mama estão o sexo feminino, a idade, obesidade, falta de exercício físico, o consumo de álcool, a terapia de reposição hormonal durante a menopausa, radiação ionizante, idade precoce da primeira menstruação, ter filhos em idade tardia ou não ter tido filhos.