LUANDA: Escolas públicas exigem ´vaquinha´ para comprar omo e lixívia

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O possível aumento de propinas nas instituições escolares privadas no país, referente ao ano lectivo 2023-2024, pode agravar a situação financeira de diversas famílias angolanas, sobretudo aquelas que têm um rendimento reduzido devido o elevado custo de vida que, possivelmente, não vai permitir aos encarregados de educação efectuar o pagamento da mensalidade num preço ´disparado´. A medida acontece numa altura quem nem as escolas públicas têm verbas para higienizar os quartos de banho.


Por Kamaluvidi Baltazar

Esta posição foi manifestada pelos os analistas da Emissora Tocoísta, quando falavam a um debate informativo emitido naquela rádio, este sábado, que teve como objectivo abordar o arranque do próximo ano lectivo em Angola, marcado para esta segunda-feira, 04 de Setembro, em todo o território nacional.

A ver destes comentadores, caso o Executivo autorize o aumento das propinas, muitos estudantes também correm o risco de desistirem da escola em consequência desta subida, considerando ainda que o número de escolas públicas em Luanda é insuficiente para atender a demanda, sendo esta província a capital do país.

Recentemente, a ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, procedeu, na província de Malanje, a abertura oficial do presente ano académico, tendo afirmado que, para este ano, o MED conta com mais de 9 milhões de alunos.

Encarregados de educação em Luanda fazem ´vaquinha´ para comprar omo e lixívia das escolas públicas

Uma outra situação que deixa em ´perigo´ os estudantes, são os valores disponibilizados pelo  Orçamento Geral do Estado (OGE), estes valores que, em alguns casos, chegam as instituições com um atraso, dificultando, assim, o arranque do ano lectivo, como reza uma informação avançada pelo o  jornal Expansão.

O mesmo jornal avança que em algumas escolas primárias de  Luanda, os encarregados de educação foram obrigados a contribuir com uma quota para a aquisição de material de higiene como caixas de lixívia, omo, caixas de resmas, compra de água e outros materiais para a limpeza das casas de banho destas escolas.

Em contrapartida, a Directora Provincial da Educação em Luanda, Philomene Carlos, recusou ao Expansão de ter recebido qualquer informação vindo de uma instituição que carece de materiais de higiene, tendo adiantado que o órgão que dirige não baixou nenhuma orientação que autorize a cobrança ou a contribuição destes valores por parte dos encarregados.

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