Laborinho é também uma reserva moral. Aonde Manuel Homem e Miala pretendem chegar?

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OPINIÃO

Isidro Kangandjo/ Jornalista e CEO do Factos Diários


Podemos afirmar que, talvez a frase do Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço tivesse uma interpretação diferente ao novo inquilino do Ministério do Interior quando este dizia, “Não Tenha Medo da Farda” que, apesar de exercer a função política vai aproveitando humilhar o posto (a patente).

É preciso compreender que Eugênio César Laborinho, é um General e uma reserva moral deste país que, desde a sua tenra idade lutou em defesa do país do povo tal como os demais o fizeram.

Durante os seus cinco anos no Ministério do Interior, muita coisa foi feita, muitos efectivos de diferentes órgãos foram promovidos, aumentou o respeito a farda e crimes de vários índoles tiveram esclarecimentos.
O que o sistema precisa saber, talvez podemos mencionar os nomes, é o Ministro Manuel Homem compreender que os postos são permanentes e a função é giratória, por essa razão, solicita-se um bom senso em certos assuntos para se evitar atribuição de título de incompetência a uma pessoa que suportou o Ministério nos momentos mais difíceis.

Vozes bem soantes do Ministério do Interior, apontam o apoio do Chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado-SINSE, Garcia Miala, para denegrir a figura Laborinho associando a figura deste em assuntos que nem sempre esteve ao seu controlo, em função de distribuição de tarefas.
Esta suposta perseguição acaba, por um lado, manchando a imagem do partido MPLA porque, a meu ver, quem se beneficia com esta confusão de ataques entre camaradas são os opositores do sistema. É preciso as pessoas compreenderem que o cargo é passageiro e a maneira que cuidamos dos outros é o que fica para sempre.

Um certo dia, 8 de Outubro de 2024, Tomás Bica escreveu:

“Quem está por detrás dessa palhaçada? Qual é o objetivo? Atingir o Presidente da República? O que vamos ganhar com isso? Conheço o General há mais de 27 anos, sempre foi uma pessoa de trato fácil, zeloso, disciplinado e cumpridor com dever patriótico das missões que sempre lhe foram confiadas no aparelho governativo e do Estado”.

“Infelizmente, há algum tempo, pessoas de má fé, organizados em quadrilha e milícias digitais sob mando de sabe-se lá quem, com finalidade inconfessa, iniciaram uma campanha para macular o bom nome desta grande figura, pai de família, um homem de coração generoso, amigo dos seus amigos, pessoa solidária e também muito extrovertida e amigo da juventude, líder nato que tudo dá de Si, para servir Angola e os angolanos sem medir esforços, através do seu departamento ministerial e ali aonde é chamado. Quem o conhece sabe o que digo”.

Laborinho é uma das poucas reservas morais que o país conta e nada poderia ser feito em qualquer Ministério sem anuência da Presidência da República. Eugénio Laborinho conseguiu de trazer planos que reduzissem a presença de várias organizações juvenis às ruas porque soube dialogar inclusive com os líderes associativos, entidades religiosas e partidos políticos, como é o caso do Bloco Democrático. Vamos respeitar a farda e os mais velhos também.

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