JPA acusa o Executivo de falta de política virada à juventude

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A juventude é hoje considerada a camada que mais sofre na procura das oportunidades de emprego e das iniciativas empreendedoras e Angola não foge a regra. Numa conversa que portal Factos Diários manteve com o Secretário Nacional para a Mobilização da JPA, braço juvenil da CASA-CE, Makonda Chiquita André, conta que os mais velhos não devem instrumentalizar os jovens para os seus benefícios pessoais, uma vez que os jovens precisam de acompanhamentos e oportunidades dos governantes e dos adultos.

Por Sérgio Cândido

Segundo o nosso entrevistado, os políticos não devem preocuparem-se apenas com a juventude na véspera das eleições ou nos actos de massa, Makonda, entende que a juventude deve ser uma preocupação dos adultos uma vez que os jovens de hoje serão os mais velhos do amanhã e defende igualmente o tratamento igual.

 “Não devemos separar a juventude partidária e não partidária. Será que jovem angolano é só do MPLA? digo isso porque analisando bem, estes jovens que estão a ser promovido, são, no seu todo, membros da JMPLA. Se você não faz parte do Partido Estado não tens o direito de nada e a JPA vem solicitar o executivo para diversificar as ideias para o bem do país”, disse.
Ppor outro lado, Makonda André, conta que o nosso país é ainda uma peça teatral onde a poesia se tornou um discurso Político. Para ele, os jovens estão numa fase de frustração, alcoolismo e delinquência e, acusa o governo de nada a fazer com juventude.

João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República

O Conselho Nacional da Juventude Angolana (CNJ), é uma agremiação que congrega outras organizações juvenis com objectivo de ouvir e resolver os problemas da juvenilidade. O secretário Nacional para a Mobilização da JPA avança que desconhece o empenho da organização.

“O CNJ, no meu entender, ao invés de defender a juventude no geral, defende os militantes da JMPLA isso é que não queremos ver nem ouvir. Precisamos de um Conselho Nacional da Juventude imparcial onde todos os jovens angolanos possam se rever”, disse o político da CASA-CE.

Quanto a criminalidade praticada pelos jovens, Makonda André afirma que os jovens perderam a paciência e, de forma vergonhosa escolheram praticar o assalto, mas avança que matar não é a solução e diz que é necessariamente olhar nas causas ao invés nas consequências.

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