João Baptista Borges considera Aproveitamento Hidroeléctrico Binacional de Baynes um factor para gerar riqueza em Angola e Namíbia

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O ministro angolano da Energia e Águas, João Baptista Borges, considerou que o Aproveitamento Hidroeléctrico Binacional de Baynes constitui um factor importante de geração de riqueza para Angola e Namíbia.


Por Kamaluvidi Baltazar

Esta considação foi feita aquando da assinatura com a República da Namíbia do Acordo para a Construção e Operação da Barragem de Baynes, com uma capacidade prevista de 860MW, para a central principal e 21 MW para a barragem de regulação, num investimento dos dois Estados, no valor global previsto de USD 1,375 Mil Milhões para a barragem principal e USD 137 Milhões para a barragem de regulação, totalizando assim USD 1,512 Mil Milhões Dólares.

João Baptista Borges, no seu discurso, entende que este investimento marca o início do aproveitamento conjunto do potencial hidroléctrico da Bacia do Cunene, abrindo uma perspectiva para a partilha de produção entre Angola e Namíbia, a participação do sector privado, a dinamização de parcerias público-privadas no domínio da produção, transporte, distribuição e comercialização de energia eléctrica, a criação de novas oportunidades de negócios para as empresas públicas de electricidade.

Face a necessidade da implementação das infra-estruturas associadas ao Projecto, o ministro avançou que o Governo da República de Angola lançou, através do Instituto Nacional de Estradas, um concurso para a seleção de empreiteiros com vista à construção da Estrada entre a cidade de Moçamedes, na província do Namibe, ao sítio de Baynes, numa extensão de 270 Km por reabilitar.

“Angola, no quadro do seu Plano Nacional de Desenvolvimento 2023-2027, reserva um papel relevante à dinamização do comércio regional de electricidade, estando, para o efeito, a iniciar a alteração do seu quadro legal, de modo a garantir a participação do sector privado no domínio da actividade de transporte de energia eléctrica e acelerar as interligações com os demais países da região austral e central de África.

O nosso país, Angola, dispõe de uma capacidade instalada significativa,prevendo-se alcançar cerca de 9 GW até ao ano de 2027, com a conclusão do Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça, em fase de construção, com uma capacidade prevista de cerca de 2170 MW”, exortou.

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