JLO pode dar fim aos conflitos religiosos em Angola

0

João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola, poderá reunir, no corrente mês, o Conselho de Ministros para abordar o assunto sobre “os conflitos religiosos” que vêm degradando, a bons tempos idos, a imagem do país. Kimbango, Igreja Universal e Simão Toco estão entre as prioridades.


Por Isidro Kangandjo

Informações vindas do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente bem como de pastores singulares revelaram, ao Factos Diários, que assuntos ligados às Igrejas Kimbango, Universal e Simão Toco poderão ter fim ainda neste mês ou na primeira semana de Março do ano em curso.

Os conflitos no seio das igrejas em Angola têm dado uma carta de incompetência aos órgãos de tutela e isto vem degradando a imagem do país e do líder da Nação. Por essa razão, João Lourenço poderá dar um basta e muitas alas serão forçadas a abandonarem as suas sedes e se juntarem.

Na Igreja Kinganguista, o conflito existe há 20 anos e outros alegam estar perto de 8 décadas e Daniel Sebastião, um dos líderes da ala 3 igual a 1, acusa kisolokele kyangani Paul de ser um falso líder em Angola e mostra-se indignado pelo facto de o mesmo ter como guardas os Efectivos da Polícia Nacional. A grande guerra dos Kimbanguistas em Angola está entre a ala dos três e dos vinte e seis.

Na Igreja Universal do Reino de Deus, o conflito teve a mão visível dos políticos no ano de 2020 e foi assim montada a estratégia de escolher o bispo Valente Bezerra Luís para representar legalmente a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola.

Nesta decisão, centenas de fieis deixaram de participar dos cultos ou entrar nos templos sob liderança de Valente Bezerra e aguardam que o Tribunal venha ditar uma sentença justa e ver Bispo Alberto Segunda na liderança da Igreja em quem muitos membros daquela denominação religiosa se revêm.

 A Igreja Universal do Reino de Deus, igualmente ao Kimbango, está dividida em duas alas, uma liderada pelo bispo Valente Bezerra Luís e a outra liderada pelo bispo Alberto Segunda que tem consigo a maior parte dos membros que, face a sentença provisória, os fieis preferem cultuar ao ar livre, praticando acções solidárias para apoiar pessoas desfavorecidas.

A Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, relembrado a 25 de Julho de 1949, está em conflito há décadas. Em causa está a suposta invasão do Bispo Afonso Nunes naquela denominação religiosa.

A Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, relembrado a 25 de Julho de 1949, está em conflito há décadas.

Em causa, está a suposta invasão do Bispo Afonso Nunes naquela denominação religiosa. A mesma repugnação é manifestada, segundo a fonte, pelos “12 Mais Velhos” de outra ala, que o acusam de desviar “os princípios deixados por sua santidade Simão Toco”, e de violar sistematicamente os estatutos da igreja, após ter tomado de assalto a liderança. “Não estamos unidos coisa nenhuma”, disse um dos dirigentes desta ala, Julião Catemba, desapontado com as declarações de Afonso Nunes, considerando-as de “insultuosas e irresponsáveis”.

A fonte revela igualmente que os Kimbanguistas, que cultuam no Zango, terão que se reencontrar com a ala do Golf liderado por Sua Santidade Kisolokele Paul. Os Tocoístas poderão fazer a mesma coisa enquanto a IURD aguarda a decisão final do Tribunal, porém da Igreja Universal será tratado inteligentemente para salvaguardar os interesses dos fieis.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »