ISABEL DOS SANTOS “MORALISTA SEM MORAL”
A menina dos ovos, engenheira Isabel dos Santos, usou o seu Twitter para criticar a detenção de 103 activistas políticos e social durante uma manifestação que ocorreu no passado Sábado, 24, em Luanda.
Por Isidro Kangandjo
A mulher envolvida em vários escândalos de delapidação do bem público e favoritismo para constituir empresas enganando o estado então liderado por seu pai José Eduardo dos Santos que governou o país durante 37 anos, teve a liberdade, pela primeira vez, de escrever palavras “direito à manifestação” e liberdade de expressão”, direitos esses que sempre foram violados por seu pai e muitos morreram por ter exigido o cumprimento da Constituição da República de Angola.
“Mais de 100 pessoas presas em Luanda durante a manifestação de 24/10, foram hoje a julgamento. Apelo a libertar os jornalistas e manifestantes. Respeito ao direito de manifestar e a liberdade de expressão, diversidade e democracia. Com a PAZ fazemos a diferença”, escreveu Isabel dos Santos.
Isabel dos Santos teve a razão de exigir aos órgãos de justiça angolana a libertação dos manifestantes que, com toda coragem, saíram às ruas enfrentando riscos inclusive a contaminação da Covid-19 para exigir o direito de todos os angolanos, porém, a mesma não tem moral para o efeito uma vez que o seu pai ordenou matar vários activistas inclusive religiosos no monte Sumi, município da Caála por estarem firmes nos seus direitos enquanto cidadãos.
José Eduardo dos Santos, pai da Isabel dos Santos, durante a sua governação havia presos políticos no caso 15 mais 2, na governação de seu pai, o patrono da JPA, braço juvenil da CASA-CE foi baleado cujo os actores foram identificados mas que não sentiram a mão pesada da lei. Na governação de seu pai, Isaias Kassule e Alves Camulingue foram entregues aos jacarés, porém a Isabel dos Santos viveu calada a vida toda.
Saindo na zona do conforto, pai fora do poder e vivendo no país alheio com o medo de ser vingado, tudo indica que a empresária dos Santos quer se tornar virgem exercendo o papel de activista social.