“Intervalo do azar” na Assembleia Nacional destroem acordos entre MPLA e UNITA

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O líder do Grupo parlamentar da UNITA, Liberty Chiyaca juntamente três deputados, realizaram hoje, 19, uma conferência de imprensa para abordar as irregularidades assistidas durante  a composição dos órgãos internos da Assembleia Nacional para a presente legislatura 2022-2027.


Por Isidro Kangandjo

De acordo com o líder do GPU, as lideranças dos Grupos Parlamentares do MPLA e da UNITA aprovaram, após concertação e mandato dos Presidentes dos Partidos,  Respeitando o princípio da proporcionalidade e o costume que tem sido seguido desde a instauração do Estado de Direito democrático, que o Presidente da Assembleia Nacional seria indicado pelo Grupo Parlamentar do MPLA, o Primeiro  e Terceiro Vice-Presidentes seriam indicados pelo Grupo Parlamentar do MPLA, o segundo e quarto Vice-Presidentes seriam indicados pelo Grupo Parlamentar da UNITA.

Depois deste acordo político firmado de boa fé em reunião conjunta por duas delegações dos dois grupos parlamentares, a mesa da Assembleia Nacional solicitou os nomes dos candidatos propostos pela UNITA, nos termos do Regimento Interno da Assembleia Nacional e do Acordo Político

“Com aquele acordo, tinha chegado ao fim a longa maratona de concertação sobre a composição da Mesa Definitiva da Assembleia Nacional”.

INTERVALO DO AZAR COMPLICOU O CONCERTO ANTERIOR E ACUSA O PALÁCIO DE ORIENTAR O GP-MPLA

 Há poucos minutos do reinício da sessão solene constitutiva, a UNITA, foi informada pela Direcção do Grupo Parlamentar do MPLA que a Direcção Política do partido maioritário tinha recuado no cumprimento da palavra  dada, no quadro da concertação política feita.

“Quer ddize que a vontade da Cidade Alta tinha determinado, mais uma vez, não respeitar a vontade do povo, o princípio da proporcionalidade, o costume e  a doutrina Parlamentar”, disse.  

  O parlamentar acrescenta ainda que “no exercício da competência organizativa da Assembleia Nacional, constitui uma clara violação do princípio de separação de poderes e interdependência de funções, que rege a República de Angola”, por esta razão, prometem levar o processo junto à Assembleia Nacional e no Tribunal Constitucional.

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