Inocêncio de Matos se torna instrumento de campanha política no país

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Jovem estudante, morto no dia 11 de Novembro por agentes da Polícia Nacional durante uma manifestação que exigia as melhores condições sociais e emprego, é hoje um instrumento de possível aproveitamento político por parte da sociedade civil. Desde o dia 28 de Novembro que Inocêncio de Matos foi enterrado no Cemitério do 14 em Luanda, já  foram realizadas duas manifestações.


por Redação do FD

O Factos Diários sabe que numa das manifestações realizada depois do dia 26 de outubro, resultou na morte de duas pessoas, entre eles, consta Mamã África. Segundo a fonte do Movimento Revolucionário  que a nossa equipa teve acesso, os casais que faleceram durante a manifestação, não teve impacto por serem menos influentes, ainda assim, quase ninguém teve a oportunidade de conhecer a casa do óbito.

Questionado se se tratasse de uma estória (anedota) para buscar o protagonismo, este apenas recusou avançar sobre o assunto.

Sobre a morte de Inocêncio de Matos, a nossa fonte reconhece a morosidade da justiça para responsabilizar criminalmente os actores materiais e morais, por outro lado, condena a forma como os activistas amando de pessoas singulares e de partidos políticos estão a utilizar a imagem do malogrado.

“Nós, enquanto activistas, fizemos a nossa parte, agora, cabe aos advogados que a família constituiu para pressionar a justiça e, qualquer erro, nós poderemos sair á rua. O que não devemos é usar a imagem do malogrado para o protagonismo político ou para atender os apetites dos partidos políticos. Nenhuma família se sentiria bem fazer isso com o seu entrequerido”, disse a fonte.

A próxima manifestação em nome de Inocêncio de Matos, está marcada para o dia 03 de Fevereiro, data do seu aniversário para exigir nas ruas o novo dia da juventude Angolana. O que preocupa alguns activistas do município de Viana, é a monopolização de Matos, uma vez que, segundo contam, muitos já morreram pela revolução durante os 18 anos de paz.

Em 2013, morreram Alves Kamulingue e Isaías Kassule. No dia 23  Novembro do mesmo ano, tombou aquele que veio a ser o patrono da JPA, Manuel Hilbert de Carvalho Ganga.

 

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