IMIGRAÇÃO: Jovens angolanos ‘fabricam’ perseguição política para garantir asilo   

Cresce, desmedidamente, o número de jovens angolanos que pretendem deixar o país a todo vapor. Para realizar o sonho de deixar o país, muitos ‘fabricam’ processos que rezam alegadas perseguições políticas.  A informação foi apurada com provas pelo Factos Diários após algumas evidências.

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Por Joaquim Paulo

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Aventa-se que muitos vão mais distante, recorrem aos ‘corredores apertado’ do Serviço de Investigação Criminal-SIC, aos funcionários dos Tribunais e grupos de pessoas que possuem carimbos a fim de obterem processos que, de uma ou outra forma, metem em causa a sua integridade física ou psicológica. Ouve-se, frequentemente, que muitos angolanos, mesmo com famílias constituídas, não estão a ficar de fora da corrida imigratória.

O “Movimento Vamos Sair do País”, que um grupo de jovens deu vida nas redes sociais, é sinal do desespero daqueles que se queixam do mau estado económico, político e social dos pais. O resultado das últimas eleições gerais, realizada em Agosto de 2022, onde o MPLA saiu vencedor, é, para muitos, a grande decepção e motivo da imigração em massa dos jovens. O Factos Diários já havia, no ano passado, publicado uma matérias com o titilo “Jovens fazem vaquinha para deixar o país”, como forma de alertado elevado número de jovens que manifestam a vontade de imigrar.

O Factos Diários fez uma ronda nas embaixadas de alguns países no solo angolano, foi possível constatar que Portugal é o país escolhido por muitos como ponto de partida para “alcançar” países como o Canada, Estados Unidos da América, França, Brasil, Portugal e Holanda.