ICOLO E BENGO: Falta de recursos humanos e desnutrição preocupa Director Geral do hospital

Renato Palma, Médico-cirúrgico e Director geral do Hospital Municipal do Icolo Bengo, mostra-se preocupado com o número de crianças desnutridas entre 0 a 5 anos de idade. A informação foi avançada ontem, 13, à imprensa aquando o lamento da 3ª fase da campanha nacional de doação de Sangue promovida pela JMPLA.


Por Isidro Kangandjo

Hospital municipal do Icolo e Bengo tem quatro valências entre elas pediatria, genecologia-obstetrícia, a medicina e a parte da cirurgia. O último, o bloco operatório encontra-se inoperante por falta de condições do ponto de vista de recursos humanos para fazer a face a todas patologias do ponto de vista cirúrgico que acometem os munícipes. Apesar de existir materiais suficientes para o efeito, Director Geral revela que mensalmente são forçados transferir entre 5 a 6 pacientes que requerem de intervenção cirúrgica.

Renato Palma, reconhece que “estamos numa fase de reorganização e de restruturação das equipas e, em breve trecho, acreditamos que poderemos dar resposta no ponto de vista da componente cirúrgica a todos os paciente que possam acorrer a nossa unidade sanitária”, disse. O Hospital municipal, tem 138 quadros entre os quais 05 médicos fixo e 04 colaboradores.

Para preencher o vazio, o Hospital do Icolo e Bengo precisa de 222 profissionais perfazendo um total de 360 profissionais de saúde. “Só os médicos nós deveríamos ter entre 28 a 35 médicos para fazer face a demanda e a cobertura tendo em conta o raçoo populacional”, explicou o responsável da unidade sanitária.

Depois da malária a principal patologia que apoquenta os munícipes do Icolo e Bengo, está a desnutrição sobretudo dos 0 aos 5 anos. Embora o responsável não apresentou o número de crianças desnutridas, afirma que a situação é bastante gritante e triste ver crianças dessas idades com défice nutricional.

Sobre as causas, Renato Palma responde que “as causas da desnutrição seja aguda ou crônicas tem a ver com a política social, logicamente este é uma área de intervenção que não é do nosso pelouro, nós vemos estes pacientes e tratamos de melhorar o seu estatuto inicial e, logicamente, que ele se recupere e possa ganhar a sua autonomia do ponto de vista motor e do ponto de vista do desenvolvimento psicomotor”, esclareceu.

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