HUAMBO: TPA com escassez de Recursos Humano

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Novos quadros, entre redactores/repórteres, apresentadores e operadores de câmaras, são necessários no Centro de Produção da Televisão pública de Angola (TPA) na província do Huambo, para fazer face aos desafios do momento.


Uma gentiliza da ANGOP

A instituição conta, actualmente, com 49 trabalhadores, 15 dos quais na área de informação.

Ao falar, esta terça-feira, à ANGOP, o director do Centro de Produção da TPA no Huambo, José Eduardo, por ocasião do dos 47 anos de existência deste órgão de Comunicação Social, que hoje se assinala, disse que o número de profissionais está muito aquém do desejado, tendo em conta os desafios que o momento actual impõe.

Acrescentou que a maior preocupação consiste na área de informação, onde são necessários mais repórteres, operadores de câmaras e apresentadores, no sentido de garantir o seu normal funcionamento.

Fez saber que a situação já é do conhecimento do Conselho de Administração da TPA e, neste momento, aguardam por uma solução, com o recrutamento de novos profissionais.

José Eduardo apontou, igualmente, a necessidade de meios de transportes, não obstante o facto de ter sido contemplada, em Julho último, com uma nova viatura, numa altura em que as demais se apresentam com um tempo de vida útil bastante avançado, facto que tem dificultado o transporte das equipas de trabalho.

“Temos todo interesse em trabalhar mais a nível das comunidades, ouvir a realidade dos povos do interior da província, porém temos sido limitados, quer pelo número de reduzido de profissionais, quer pelo de viaturas”, disse.

O responsável destacou como perspectiva, a aposta na modernização tecnológica, no quadro do programa desenvolvido pelo Conselho de Administração, nos últimos anos.

Disse que a província do Huambo faz parte das seleccionadas para beneficiar da primeira fase do processo de expansão e modernização da TPA.

Anunciou, para breve, o retorno das emissões locais em português e em língua nacional umbundu, suspensas por conta das implicações da Covid-19.

Para o efeito, disse, a instituição trabalha há um ano na produção de conteúdos locais para a emissão em cadeia nacional.

Segundo o responsável, fruto dos trabalhos já desenvolvidos, foram submetidos às estruturas centrais, duas propostas de programas com conteúdos virados para o entretenimento e na necessidade de se dar mais voz aos vários segmentos da sociedade civil da província, com o propósito de dar maior valorização à produção local.

“É nosso desejo, enquanto direcção da TPA na província, que o Huambo tenha produção local à semelhança das províncias de Benguela, Cabinda, Huíla e Lunda Sul, de modo a abordar as potencialidades e as realidades desta região”, salientou.

Sobre a cobertura do sinal na província, referiu que a mesma é 90 por cento, com a existência de emissores nos municípios do Bailundo, Cachiungo (Chinhama), Chinjenje, Huambo, Longonjo, Mungo  e Ucuma, com capacidade, entre 10 wotts e 1 (um) kilowotts.

Acrescentou que os trabalhos continuam para melhorar o sinal e o seu alargamento, para uma cobertura na ordem dos 100 por cento.

Por seu turno, governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, numa mensagem de felicitação, encorajou a direcção da TPA e o colectivo de trabalhadores a continuar a ser verdadeiro veículos da promoção da paz, do respeito dos valores culturais e sociais, contribuindo, de forma activa, para a liberdade de imprensa, vendo aos cidadãos uma visão certa e segura de um país que se prospera.

A TPA,  é uma rede de televisão estatal angolana e principal emissora de televisão do país, existe desde 18 de Outubro de 1975 e que emite a partir dos canais 1, 2, Internacional e TPA Notícia.

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