FIM DA PICADA: falta de militantes leva CASA-CE caçar popularidade nos mercados informais
A terceira maior força política em Angola desde 2012, vai aos poucos perder a notoriedade na arena política depois da saída de Abel Epalanga Chivukuvuku em Fevereiro de 2019.
Por redação do Factos Diários
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A falta de bases dos militantes dos partidos coligados na CASA-CE, leva o novo líder, Manuel Fernandes, encontrar estratégias para cobrir o vazio em pleno período da campanha eleitoral. Desde o lançamento da campanha eleitoral, a única coligação em Angola, tem recorrido nos mercados informais do país para apresentar programa de governação do quinquénio 2022-2027.
Apesar de ter dez anos de existência, em Luanda de forma particular, muitos municípios não possuem Secretariados Executivos municipais e, as que existem, foram constituídas há quatro meses como é o caso de Cacuaco, Viana, Quiçama e Cazenga. Nos municípios de Luanda, nem mesmo os partidos coligados conseguiram de colocar um comité.
Hoje, a CASA-CE liderada por Manuel Fernandes, na visão de uma fonte oficial da Coligação, não tem a massa militante que podem encher um espaço de 50/30, por esta razão, não existe dúvidas de que a coligação terá uma queda já mais vista nestas eleições.
Sikonda Lulendo, disse em 2021 no Factos Diários de que existe na coligação partidos que dependem do esforço da maioria e previa as dificuldades que a coligação poderia atravessar na véspera eleitoral.
A luta e concentração do dinheiro por parte dos partidos coligados na CASA-CE, influenciou negativamente na luta de caça ao voto. A quando a liderança de Gaspar Mendes de Carvalho, este político adoptou o sistema de criação de núcleos em todos os bairros e, no Sambizanga havia um grupo elevado de jovens que abraçavam a causa, infelizmente, este projecto, foi abraçado por poucos e nenhum dos Vice-presidentes da CASA-CE acompanhavam o velho político algo que leva a entender de que mobilização nunca foi um modelo dos partidos coligados e hoje podem pagar o preço do conformismo político uma vez que as ofertas da antiga senhora já não tem sustentabilidade.