Familiar aconselha Activista Anderson Joaquim abandonar o país

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Depois de rapto que sofreu durante as eleições de 2022 o activista angolano Anderson Joaquim da Fonseca, foi aconselhado pelos familiares no sentido de abandonar o país por conta da última detenção que sofreu este ano, sem, no entanto, os órgãos de segurança esclarecer as causas.


Por Amélia Rosa

Em 2023, fugido da perseguição política, emigrou na África do Sul e, meses depois, viu as suas contas bloqueadas, tendo suspeitado que se trata de uma intervenção do governo angolano. Sem meios para sustentar a sua família, os familiares foram obrigados contribuírem para que regressassem ao país.

No dia 23 de Novembro, Anderson da Fonseca foi surpreendido pelos elementos identificados pelos agentes da Direção de Investigação e de Ilícito Penais-DIIP sem apresentar o mandado de busca. Depois de vários procedimentos, na Terça-feira, 28, o activista ficou em Liberdade tendo sido aconselhado abandonar o país.

“Infelizmente terei de abandonar o país porque chega numa fase em que as pessoas ficam também cansadas. Não sou o único que está nessa condição, alguns companheiros como o Gangster, Isidro Fortunato e não só, estão a pensar deixar também o país”, lamentou.

O activista, terminou a entrevista alegando que poderá abraçar o conselho da família para manter em segurança os filhos assim como a pressão que os seus pais têm sofrido pelo regime.

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