FALTA DE ÁGUA EM LUANDA É UM NEGÓCIO”

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O deputado e advogado de profissão, David Mendes, afirmou este domingo, 27, que a comercialização ilegal de água em Luanda, é uma das razões que geram a escassez do liquido na capital do país e nas outras cidades das províncias.


Por Kamuluvidi Baltazar

Esta informação foi avançada quando o deputado falava à TV Zimbo, no principal serviço de informação. David Mendes, revela que alguns dirigentes da Empresa de distribuição de água (EPAL)  na Província de Luanda,(EPAL), terão sobrevivido sobre o custo da venda de água.

 

“A falta de água em Luanda é um negócio, particularmente na quadra festiva o preço dispara em Luanda, deve ter acima de 300  caminhões de cisterna”, acrescentando que este é um dos serviços mais custuoso no Orçamento Geral do Estado, (OGE).

Entretanto, o sociólogo Laurindo Vieira que também participou neste debate informativo, esclarece que um dos motivos da procura do liquido precioso, pode vir a ser a possível falta de meios técnicos por parte da EPAL.

O Factos Diários sabe que apesar de ser colocado as torneiras nas residências, a distribuição de água na província de Luanda está sendo feito de forma gradual e os garimpeiros são os que mais saem a ganhar desviando a água nos tanques como é o caso dos municípios de Cacuaco, Viana, Belas, Kilamba Kiaxi e Cazenga. A falta de água nas torneiras, os Luandino pagam em cada bidão de 20 litros 75 kwanzas.

Relembramos que a direcção do Hospital Pediátrico, David Bernardino anunciou recentemente a inexistência do fornecimento de água nesta unidade hospitalar.

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