Expulsos em 2017: Ex trabalhadores da SONILS manifestam-se para exigir indemnização

0

 

Mais de 200 ex-trabalhadores da SONILS preparam-se para uma manifestação, prevista para os dias 1, 2 e 3 de Maio, afim de revindicar os seus direitos, em quanto ex-funcionários, devido a forma ilegal que foram expulsos da base logística da Sonangol-SONILS. Segundo denunciaram ao Factos Diários.


Marina do Rosário

Os trabalhadores que quase foram ´escorraçados´ da empresa SONILS, em 2017, sem nenhuma advertência, conforme dizem os queixosos, continuam a ´correr atrás´ do processo que pesa sobre a referida empresa por não resolver o problema que já remonta mais de 6 anos. Apesar dos processos em tribunal, a empresa continua a recrutar trabalhadores mesmo com os pendentes, tal como alegam os ex-trabalhadores.

“Depois do despedimento demos entrada  do processo no tribunal da comarca de Belas, a juíza indeferiu a empresa e, também recorremos ao tribunal supremo, mas, apesar de ser notificada, a empresa mostra-se indisponível para negociar”, foi assim  que Nazaré António, representante dos ex-trabalhadores, começou a discorrer sobre a situação, tendo, mais adiante, acrescentado que gostaria que os dirigentes actual da empresa fizessem o mesmo que a Sonangol está a fazer, dando um salario mínimo aos antigos trabalhadores, com um processo semelhante.     

Nazaré António, representante dos ex trabalhadores

Bruno Fernandes, ele que também está na luta do processo, na qualidade de ex-trabalhador, lamentou a circunstância na qual muitos foram despedidos, assim como ele, muitos colegas saíram da empresa doentes, outros deficientes por acidente de trabalho, mas, ainda assim, foram despedidos, tanto é que muitos chegaram a falecer pelo impacto negativo do despedimento.   

Os ex-trabalhadores adiantaram ao Factos Diários que os responsáveis da empresa confiam com as influências que têm nos órgãos de justiça, por conta disso, disseram aos queixosos que poderiam recorrer a qualquer lugar, o processo não terá pernas para caminhar. A pesar de vários processos judicias que a empresa   até ao momento não esta a ceder á esta situação.    

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »