ESTADO DE EMERGÊNCIA: Ministério da Justiça convida todos no combate à corrupção 

Sebastião Rocha, consultor do Ministro da Justiça para ética e moralização para prevenção e combate à corrupção, disse ao Factos Diários nesta quinta-feira, 17, que se a sociedade civil não estiver na mesa de discussão sobre a prevenção e combate à corrupção, será difícil garantir a transparência da acção governativa e é do mesmo modo difícil conseguir barrar a corrupção.


Por Isidro Kangandjo

O consultor do Ministro, conta que ao longo de várias décadas, os valores morais no nosso quotidiano foram se escasseando e se degradando. Como consequência, segundo conta, surgiu ausência do rigor na aplicação das leis; fraqueza na fiscalização, controle e supervisão; ausência da prestação de contas às instituições e responsabilização; a prática de nepotismo, favoritismo, clientelismo e amiguismo, dando deste modo a origem a um dos grandes males que vem afectando a vida económica e social do país que é a corrupção.

Apesar de Angola ter aderido a Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Outubro de 2003, só foi possível executar 17 anos depois, isso é, depois da nomeação do Presidente da República João Lourenço.

Dr. Sebastião Rocha, em nome do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, quer trabalhar com Associação Angolana de ética e Sustentabilidade (AAES) uma vez que a corrupção e crimes conexos são combatidos de forma eficaz numa acção concertada, envolvendo a sociedade civil, Organizações Não Governamentais e organizações com base nas comunidades.

O dirigente, esteve na apresentação de uma nova Associação, AAES que tem como missão estimular a definição e implementação de políticas de ética, desenvolvimento sustentável e responsabilização social; cooperar com as instituições de ensino e outras em pesquisas e formação sobre matérias da sua especialidade. De acordo com o presidente da AAES, Dr. Zeferino Estêvão Juliana, conta que a sua associação tem representações apenas em Luanda, mas, ficou a garantia de se estender nas províncias estratégicas do país.

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