Escravatura laboral leva funcionários de uma empresa de sal no Bengo pedir ajuda aos órgãos de tutela

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Mais de 40 funcionários entre efectivos e colaboradores clamam por uma intervenção urgente do Governo Provincial do Bengo no sentido de acabar com a escravatura moderna.


REDAÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS

A empresa do Sal Sarico está localiza no município do Dande, bairro do Panguila.De acordo com os funcionários, a empresa não dispõe de equipamentos para que eles possam tirar o sal da lavra subterrânea convencional para o reservatório.

“Trabalhamos feitos escravos e não temos se quer uma luva ou botas para se tirar o sal e muitos outros colegas desistiram por causa de maltratos e descontos exagerados e, para piorar, quando não se está a explorar, os funcionários não recebem o salário completo mesmo nós ter assinado os contratos”, lamentaram.

Apesar do salário estar acima do salário mínimo nacional, alimentação tem sido um outro problema que, há um ano, nunca se criou condições adequadas para o refeitório e alimentação várias vezes é partilhada com moscas. Empregadas da cozinha alegam ter alertado várias vezes a entidade patronal porém não há uma resposta eminente.

Daniel Alcino Sassianga, em representação da empresa Sal Sarico, fez saber que não existe nenhum tipo de escravatura moderna e todas as condições estão a ser criadas.

Daniel Sassianga acrescenta que a entidade patronal se encontra fora do país com intuito de trazer mais equipamentos uma vez que aqueles que são comprados em Angola tem tido pouco tempo de durabilidade.

“Ninguém aqui bebe água imprópria porque temos um reservatório de água e alimentação é adequada e, dentro em breve iremos terminar com as obras do refeitório que só não terminou porque a própria empresa é ainda recente”, disse.

O porta voz garantiu igualmente que, até o mês de Abril, todas as condições serão criadas para o bem-estar dos funcionários.

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